Nos últimos meses, a questão da liberdade de expressão e de imprensa foi um tema recorrente nos Três Poderes e também nos veículos de comunicação. Os excessos de processos judiciais talvez sejam a forma mais recorrente de se tentar intimidar a imprensa. E isso ocorre em todo o país. No Maranhão, as ações judiciais contra jornalistas tiveram crescimento astronômico desde 2015.
Não bastassem os processos, o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (DEM), decidiu usar os punhos como método de intimidação a um radialista. Segundo Ramos, ele “não tem sangue de barata” para ouvir um comunicador o chamar de corrupto.
O que o prefeito esquece é que o homem público (principalmente os políticos que são representantes do povo e, no caso do Executivo, o escolhido para gerir as finanças da cidade, estado ou união) está passível de receber críticas. Uma justificativa frágil para um ato lastimável.
A imprensa livre espera que os agentes públicos saibam conviver melhor com as críticas. E que os jornalistas possam seguir fazendo o seu trabalho legitimado pela sociedade.
Bate-boca
Outra polêmica recente envolvendo Assis Ramos foi um bate-boca travado com o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), após o prefeito de Imperatriz pedir atenção do governo estadual para consertar as vias da cidade.
Jerry partiu para o ataque e o chamou de incompetente e inerte. Claro, que o recém-democrata respondeu ao deputado e lembrou da passagem de Jerry pela Prefeitura de Imperatriz.
No bate-boca, acabou ficando evidente que os dois políticos se perderam em suas posturas, fazendo um papelão pelas redes sociais.
ANJ em O Estado
O presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Marcelo Rech, visitou ontem o Grupo Mirante e conversou com membros da equipe de O Estado.
Rech palestrou sobre os desafios e avanços vividos pelo meio jornal e trocou ideias com os jornalistas sobre a realidade das redações no país e no mundo.
Acompanhado de Ricardo Pedreira, diretor executivo da ANJ, Marcelo Rech, elogiou a atuação de O Estado e também destacou os 40 anos de trabalho desenvolvido pela ANJ focado no fortalecimento dos jornais.
Provocação?
Os elogios dos deputados estaduais - principalmente os governistas - à indicação do advogado Carlos Sérgio para a presidência do Procon foram encarados no meio político como provocação a Duarte Júnior (PCdoB).
Depois de ter atrito com vários colegas de parlamento - até da mesma base aliada -, Duarte passou a ser encarado com reservas.
Como Wellington do Curso (PSDB) apresentou a mensagem de congratulações, os demais deputados aproveitaram e mostraram que ficaram satisfeitos com a substituição feita no Procon, antes presidida pela namorada de Duarte, Karen Barros.
Nota de repúdio
Sobre a estranha postura dos vereadores de Paço do Lumiar quanto às ações que pesam contra o prefeito Domingos Dutra (PCdoB), apenas uma vereadora acabou se manifestando.
Cármen Aroso nem usou o mandato para emitir nota de repúdio contra o prefeito. Ela se manifestou como presidente municipal do MDB em Paço do Lumiar.
A nota foi de repúdio pelo gestor ter atacado a promotora Gabriela Tavernard. “Repudiamos as acusações feitas pelo prefeito de Paço do Lumiar, Domingos Dutra, contra a dra. Gabriela Tavernard”, disse.
Pressão
Vem aumentando na Câmara Municipal de São Luís o movimento de oposição contra a Prefeitura. Nas contas de vereadores, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) já tem resistência de, pelo menos, 12 parlamentares.
Eles não se colocam como oposição, mas garantem que não mais vão “facilitar” a vida do gestor na Casa.
Estes mesmos vereadores estão pressionando o presidente da Câmara, Osmar Filho (PDT), para que sua postura não tenda mais para o lado de Edivaldo Júnior do que dos vereadores.
Ajuda
Os deputados federais do Maranhão estão se organizando para a reunião com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, para tentar reverter o corte de 30% no orçamento da universidade e instituto federais.
O reitor do IFMA, Roberto Brandão, já esteve em Brasília para solicitar auxílio dos parlamentares, porque com a verba a menos a situação do instituto ficará inviável.
Segundo o coordenador da bancada maranhense, Juscelino Filho (DEM), todas as bancadas de todos os estados estão empenhadas em reverter o quadro anunciado pelo Governo Federal.
DE OLHO
R$ 6,9 mil foi o valor pago pelo governo estadual para o Bolsa Família-Escola em 2019. O valor já empenhado é bem maior: R$ 5,6 milhões
E MAIS
• O senador Roberto Rocha (PSDB) decidiu entrar com ação popular contra o Governo do Maranhão devido ao Programa Mais Asfalto.
• Segundo o tucano, que usou a ação população impetrada por dois advogados, houve uso eleitoreiro do programa em 2016 e 2018.
• Roberto Rocha quer a devolução da verba. Segundo o governo estadual, foram investidos mais de R$ 2 bilhões em estradas e vias públicas.
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