Opinião

Doce tradição e “tentação” na Páscoa

Atualizada em 11/10/2022 às 12h25

A Semana é Santa e pede oração, jejum e outros rituais religiosos. Mas crianças e adultos só pensam nas guloseimas do período, com destaque para o Domingo de Páscoa, quando, além de um lauto almoço, com todas as iguarias para paladares apurados, há a gostosura do ovo de chocolate, dos mais variados tipos, sabores e na medida para todos os bolsos. É preciso ficar atento na hora de adquirir essa gostosura.

De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), após manter-se praticamente estável no ano passado, o preço médio dos ovos de Páscoa subiu 10,22% em 2019, em comparação com 2018. A conclusão, na prática, é que os ovos de Páscoa mais leves pesam mais no bolso do consumidor. Por isso, é bom comparar valores e até fazer uma pesquisa de preço do produto, para não gastar mais do que o necessário.

Segundo o FGV IBRE, a alta foi puxada, principalmente, pelos ovos com até 100g, que registraram aumento de mais de R$ 10 (40,52%). O levantamento levou em consideração preços coletados até a primeira semana de abril de ovos de diversos tamanhos, do nº 9 até o nº 20, que variam de 100g a 400g.

Um detalhe importante: os ovos de menor gramatura são aqueles que possuem os brindes e brinquedos, que é o que mais atrai as crianças. Para quem costuma consumir esse tamanho de ovo, e não quiser pagar mais caro este ano, uma opção é comprar barras e bombons, que ficaram mais baratos, de acordo com a análise do FGV IBRE.

A conclusão, na prática, é que os ovos de Páscoa mais leves pesam mais no bolso do consumidor

Os dados do levantamento mostraram que os Bombons e Chocolates tiveram aumento médio de 5,24%, segundo o IPC-10, nos últimos 12 meses (entre maio de 2018 e abril de 2019). Porém, na comparação de abril com março deste ano, o preço dos bombons e chocolates registraram queda de 3,61%.

Assim, enquanto os ovos de até 100g têm um preço médio de R$ 36,00 as barras de mesma gramatura têm um preço seis vezes menor. Mas os ovos têm um apelo emocional e agradam mais os pequenos. Segundo análise do pesquisador Igor Lino, do FGV IBRE, “se os pais forem comprar, a dica é definir um valor máximo para o gasto e combinar com as crianças. Elas escolhem e ainda aprendem um pouco de educação financeira”.

Mas não se deixe levar apenas pelo apelo comercial da época. Claro que dá para aprender, pechinchar, pesquisar, porém, é preciso também ter em mente que não dá para abusar dos ovos, ricos em açúcar e outros componentes nem sempre benéficos ao organismo. Assim, além de ficar atento ao preço, os consumidores devem ficar alerta quanto aos ingredientes dos produtos que estão dispostos a comprar.

Com cuidado e muita atenção, o que vai ficar, além da economia, é a delícia de poder aproveitar guloseimas em família. Pequena, grande, de chocolate preto ou branco, com recheio de frutas, doces e nos mais diversos suportes, o que importa mesmo é seguir a tradição doce e despretensiosa.

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