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Trump diz que acordo de paz é possível com a Coreia

Donald Trump e Kim Jong Un se reúnem no Vietnã, nesta quarta e quinta-feiras, oito meses após a cúpula histórica em Cingapura

Reuters

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
Presidentes Kim Jong Un e Donald Trump voltam a discutir a paz oficial na península
Presidentes Kim Jong Un e Donald Trump voltam a discutir a paz oficial na península (Trump)

HANÓI - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, realizam uma segunda cúpula nesta semana sem nenhuma expectativa real de eliminar as armas nucleares do regime norte-coreano, mas nesta segunda-feira, 25, aumentou a esperança de uma paz oficial na península depois de muito tempo.

Os dois líderes devem se reunir na capital do Vietnã, Hanói, nesta quarta e quinta-feiras, oito meses após sua cúpula histórica em Cingapura, que foi a primeira entre um presidente norte-americano no exercício do cargo e um líder norte-coreano.

Na ocasião eles prometeram trabalhar pela desnuclearização da Coreia do Norte, mas o acordo vago produziu poucos resultados. Senadores democratas dos EUA e autoridades de segurança alertaram Trump para não fechar um acordo que faria pouco para conter as ambições nucleares de Pyongyang.

Falando em Washington na véspera de sua partida para o Vietnã, Trump disse acreditar que se entendeu com Kim e que os dois desenvolveram “um relacionamento muito, muito bom”.

Mas ele pareceu minimizar qualquer esperança de um grande avanço, dizendo que ficará satisfeito se a Coreia do Norte mantiver a suspensão dos testes de armas.

“Não estou com pressa. Não quero apressar ninguém”, disse. “Só não quero testes. Contanto que não haja testes, estamos contentes”.

A Coreia do Norte realizou seu último teste nuclear, seu sexto, em setembro de 2017, e testou um míssil balístico intercontinental pela última vez em novembro do mesmo ano.

Antes da interrupção, o país realizou uma série de testes que diz ter tornado suas poderosas bombas e mísseis nucleares capazes de atingir o território continental norte-americano.

Há anos os EUA exigem a desnuclearização norte-coreana completa, verificável e irreversível antes de fazer qualquer concessão. Pyongyang repudiou a postura, que classificou como unilateral e “digna de gângsteres”.

Mas nos últimos dias Trump sinalizou um possível abrandamento, dizendo que adoraria poder suspender sanções se houver um progresso significativo rumo à desnuclearização.

Trump disse que ele e Kim esperam avançar na reunião e voltou a prometer que a desnuclearização ajudaria a Coreia do Norte a desenvolver sua economia.

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