COLUNA

Oficialmente mais endividado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26

O governo Flávio Dino (PCdoB) conseguiu fechar o empréstimo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no valor de U$ 35 milhões - algo em torno de mais de R$ 135 milhões. O site do banco confirmou a assinatura do contrato, que prevê ainda uma contrapartida do governo de cerca de U$ 3,9 milhões.
Todo esse dinheiro - que aumentará o valor do endividamento do Estado - servirá para a implantação de um sistema mais moderno, para incrementar a arrecadação estadual. O governo terá 66 meses para iniciar o pagamento das parcelas (em dólar).
A transação financeira assinada somente ontem pelo secretário estadual da Fazenda, Marcellus Ribeiro, foi autorizada pelo Senado ainda em 2018. Antes de chegar à Câmara Alta, o pedido para contrair o empréstimo foi autorizado pela Assembleia Legislativa - que em quatro anos nunca apresentou resistência para aprovação desse tipo de pedido de Flávio Dino.
Com mais esse empréstimo, o governo Flávio Dino chega à marca de mais de R$ 1 bilhão de empréstimos, prática que foi muito criticado pelo comunista quando era apenas um candidato a governador.

Sem candidatura
O secretário estadual de Educação, Felipe Camarão, findou as especulações sobre uma eventual candidatura sua à Prefeitura de São Luís.
Por meio das redes sociais, o gestor disse que declina de sua pré-candidatura, alegando que tem o objetivo de concluir seu trabalho frente à Seduc.
Camarão disse ainda que por ser muito jovem, ainda tem tempo de, no futuro, ser candidato a um mandato eletivo.

Previdência
A bancada federal do Maranhão, em Brasília, prefere a cautela em relação à Reforma da Previdência apresentada pelo Governo Federal.
A maioria dos deputados ouvidos pela coluna disse que estudará a proposta, que deverá precisar de ajustes.
Somente o senador Roberto Rocha (PSDB) defendeu a reforma, nas redes sociais, principalmente o ponto que extingue a aposentadoria especial para políticos.

Preocupação
Outros deputados, como Pastor Gildenemyr (PMN) e João Marcelo Souza (MDB), destacaram a preocupação com a parcela mais pobre da população e com os trabalhadores rurais.
Gildenemyr defende a análise profunda da proposta, para que um equilíbrio seja alcançado e não haja prejuízos para os mais pobres.
Já o deputado João Marcelo garante que a preocupação maior é com os trabalhadores rurais.

Abriu mão
Ainda sobre Previdência, os deputados federais Eduardo Braide (PMN) e Birá do Pindaré (PSB) abriram mão da aposentadoria especial.
Isso significa que se a reforma proposta pelo governo Bolsonaro não passar, os dois deputados não terão direito ao valor previsto por lei, caso queiram se aposentar após esse primeiro mandato.
Outros parlamentares, como Juscelino Filho (DEM), defendem o fim da aposentadoria especial para os políticos.

Sem dinheiro
Devido à crise financeira pela qual passa o Estado, o governo Flávio Dino não vai liberar emendas para o Carnaval no interior do estado.
O chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB), tem avisado os deputados, que não estão gostando nada da situação.
Ano passado, a liberação das emendas de Carnaval teve dificuldades. Uma portaria condicionava a liberação a apresentação de documento que comprovasse que a gestão municipal não devia salários de servidores.

Faltou
A Prefeitura de São Luís não compareceu à audiência pública para debater o novo Plano Diretor da cidade. A discussão ocorreu na Câmara de Vereadores.
Membros de entidades ligadas ao meio ambiente e especialista criticaram o texto do novo Plano Diretor, que deverá ser encaminhado em, no máximo 45 dias, para apreciação dos vereadores.
A conclusão é de que, se o parlamento cumprir o papel fiscalizador e de representante da sociedade, a proposta da Prefeitura terá de passar por modificações substanciais.

DE OLHO
12 mil hectares será o total da zona rural de São Luís se o texto do novo Plano Diretor da capital for aprovado pela Câmara Municipal. Atualmente, a área tem 20 mil hectares.

E MAIS

• A Prefeitura de São Luís deverá, em breve, ter problemas que envolvem a Secretaria Municipal de Cultura, comandada pelo petista Marlon Botão.

• Além de críticas do meio artístico, Botão tem encontrado problemas entre aliados (até os mais próximos).

• O ex-presidente da OAB/MA, Mário Macieira, foi sondado para compor o primeiro escalão do governo Flávio Dino. Mas o advogado, ao que tudo indica, não quis.

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