Julgamento

Acusado no caso Leocádio é condenado a 20 anos e 10 meses

Wytamar Costa era acusado de participação na morte de João Henrique Leocádio, prefeito de Buriti Bravo, em 2005

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h26
João Henrique Borges Leocádio assassinado em Buriti Bravo em 2005
João Henrique Borges Leocádio assassinado em Buriti Bravo em 2005 (Leocádio)

SÃO LUÍS - O Poder Judiciário informou, ontem, que Wytamar Costa da Silva foi condenado pelo Júri Popular a 20 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão em regime fechado acusado de ter participado do assassinato mediante a pagamento e dissimulação contra o prefeito de Buriti Bravo, João Henrique Borges Leocádio. Esse crime ocorreu no dia 10 de maço de 2005.

O julgamento ocorreu na segunda-feira, 18, na 4ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Desembargador Sarney Costa, no Calhau, e presidido pelo juiz José de Ribamar Goulart Heluy Júnior. A acusação foi feita pelo promotor de Justiça Samaroni de Sousa Maia, enquanto, na defesa, o advogado Ignácio Américo. A viúva e filha da vítima também estiveram no fórum.

O magistrado considerou que a culpabilidade do suspeito deveria aumentar a pena pelo alto grau de reprovação da conduta, envolvendo a premeditação do crime e acertos entre os envolvidos. Além disso, o juiz destacou o cumprimento imediato da pena como necessidade de cessar a impunidade de um crime de execução ocorrido há quase 14 anos, sendo negado ao réu o direito de recorrer em liberdade.

Assassinato

Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público (MP), no dia 10 de março de 2005, o prefeito foi encontrado morto em uma estrada sem asfalto, que serve de acesso ao povoado Gameleira, zona rural de Buriti Bravo. O corpo estava ao lado do carro da vítima e nesse local havia um revólver calibre 38 com quatro cápsulas intactas e uma deflagrada.

O processo foi instaurado na Vara Única da Comarca de Buriti Bravo (MA), na qual o MP denunciou Wellington de Jesus Fonseca Coelho (ex-prefeito de Buriti Bravo), Antônio Marcos Alves da Costa e Wytamar Costa da Silva. Consta nos autos que a denúncia foi oferecida em 08 de março de 2006 após seis prorrogações de prazo para conclusão do inquérito policial.

No ano de 2017, o processo judicial, contendo 18 volumes foi desaforado a pedido do MP, passando a tramitar na 4ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, seguindo apenas em relação ao acusado Wytamar Costa da Silva, em virtude da morte dos outros dois denunciados.

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