A Rua da Cerâmica, importante via do João Paulo, com centenas de casas e milhares de moradores, tem trechos quase intrafegáveis, por causa da buraqueira. Para piorar, um bueiro sem tampa coloca em risco a locomoção de pedestres, ciclistas e motociclistas, principalmente em momentos de chuva e quando anoitece.
Revoltados com o que chamam de descaso do poder público, populares fazem um apelo às autoridades para que recuperem a rua, que, além de ser alternativa de tráfego para o Coroado e outros bairros vizinhos, faz parte do itinerário de algumas linhas de ônibus, como Vila dos Nobres/Monte Castelo e Coheb/Cerâmica.
O ferroviário aposentado José Antônio Matos é um dos que convive, diariamente, com o transtorno provocado pela buraqueira. Além do risco de cair em uma das crateras, ele cita a lama acumulada dentro dos buracos como outro incômodo para quem caminha pela Rua da Cerâmica. Como se não bastasse a destruição da camada asfáltica, que se intensificou no período chuvoso, um bueiro sem tampa representa ameaça para quem anda pela via, sobretudo em meio à enxurrada ou à noite, quando é mais difícil avistar o ponto de acesso à tubulação de esgoto.
Motoristas reclamam da dificuldade de trafegar na via e dos riscos de prejuízo material, já que a buraqueira pode furar ou rasgar pneus, danificar a suspensão e outros componentes dos carros. É o caso do autônomo Márcio Ferreira, que dirige todos os dias em meio aos buracos da Rua da Cerâmica. “Em alguns trechos, é preciso fazer malabarismo para não cair em um buraco ou vala e perder um pneu, quebrar um amortecedor ou outra peça”, alerta.
Agrava o problema o fato de a via ser estreita e ter fluxo de trânsito nos dois sentidos em quase toda a sua extensão. Nos pontos esburacados, há momentos em que ônibus e carros de passeio dividem o mesmo espaço, obrigando os condutores a usar o máximo de sua habilidade ao volante para desviar das crateras e seguir adiante sem raspar ou amassar a lataria dos veículos ou mesmo danificar retrovisores.
O Estado solicitou informações à Prefeitura de São Luís e à Companhia de Saneamento Ambiental (Caema) sobre possíveis obras de recuperação asfáltica na rua e a vedação do bueiro sem tampa, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.
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