WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou, nesta sexta-feira, 15, “emergência nacional” para financiar o muro na fronteira com o México. Em entrevista coletiva concedida no jardim da Casa Branca, ele disse que assinaria a declaração ao "voltar ao Salão Oval".
O norte-americano lembrou que o muro foi uma promessa de campanha. Mas que sua determinação é motivada pela “necessidade” de conter a insegurança na região fronteiriça.
“Temos grande quantidade de drogas entrando no nosso país e muito vindo pela fronteira sul”, ressaltou.
Trump elogiou a atuação dos militares na região fronteiriça. “Conseguimos desmantelar duas caravanas que estavam entrando no país”, disse. Segundo ele, os militares trabalham intensamente para impedir a entrada de imigrantes ilegais.“A declaração de emergência nacional já foi assinada muitas vezes antes e deu aos presidentes o poder. (Eles) assinaram em casos bem menos importantes. Estamos falando de uma invasão do nosso país com drogas, tráfico humano e com todo tipo de criminosos e gangues”, disse.
No pronunciamento, Trump afirmou que sabe que a medida será alvo de reações e disputada na Justiça, inclusive na Suprema Corte. No entanto, ele disse que está convencido que espera ganhar as ações.
Custos
Nesta quinta-feira, 14, o Congresso norte-americano aprovou a proposta de orçamento, impedindo uma nova paralisação no país. Trump queria incluir cerca de US$ 2 bilhões para a construção do muro. Porém, há divergências políticas em torno da construção.
Segundo Trump, há muros como o que ele quer construir em El Paso, no Texas, e que funcionam. “Muros funcionam 100%”, destacou. Segundo ele, este é apenas um exemplo. “Todo mundo sabe que esses muro funcionam.”
De acordo com o norte-americano, gostaria de ver "uma grande reforma da imigração, não apenas um muro".
Vítimas
Trump fez a declaração na presença da imprensa e de grupos de famílias de vítimas de imigrantes, segundo ele, ilegais. Ele citou nominalmente uma senhora que perdeu a filha e outra que o marido foi assassinado.
Segundo o presidente, há uma grande quantidade de drogas letais entrando nos Estados Unidos. Ele lembrou que o “mercado” consumidor dos Estados Unidos é “gigantesco”. “Nós temos uma invasão de drogas e de pessoas, isso é inaceitável”, disse. “Nós queremos interromper o fluxo de drogas e criminosos no nosso país.”
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