Câmara

“Não fui eleito para retirar direitos”, diz Braide ao comentar busca por partido

Parlamentar está no PMN, que não alcançou cláusula de desempenho na eleição do ano passado

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
(Eduardo Braide também será beneficiado)

O deputado federal eleito Eduardo Braide confirmou ontem, durante entrevista ao programa Ponto Final, da Mirante AM, que está mesmo de saída do PMN.

Um dos destinos pode ser o PSL, de Jair Bolsonaro, embora ele não confirme essa informação – o Podemos também é uma das possibilidades.

Segundo Braide, ele já informou à direção partidária da sua decisão, justificada, principalmente, pelo fato de a legenda não ter alcançado a cláusula de desempenho nas eleições de 2018, nem ter optado por fusão ou incorporação.

Com isso, se ficasse no PMN, Braide não teria participação em comissões e faria pouquíssimos pronunciamentos na Câmara – partidos que não atingiram a cláusula também não terão acesso ao fundo partidário.

“Eu esperava que o PMN pudesse realizar essa fusão, para que eu permanecesse no mesmo partido, com o mesmo número, enfim, com a mesma linha que está prevista no estatuto do PMN”, destacou.

De acordo com o parlamentar, se decidisse permanecer na sigla, ele iria “sacrificar um mandato”.

Votações - Sobre sua postura em Brasília, o deputado já adiantou que não deve votar a favor da Reforma da Previdência, caso haja retirada de direitos de trabalhadores.

Por isso, está à procura de um partido que lhe conceda essa liberdade. “Vou para um partido que eu tenha liberdade de votar de acordo com a minha consciência. Eu não fui eleito pelo povo maranhense, aquele que confiou no meu mandato, para ir a Brasília retirar direitos”, completou.

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