Ano novo, assunto velho. Em denúncia realizada para O Estado, moradores da Rua 7, no Bequimão, alegaram enfrentar problemas diários com buracos ocasionados pelo trabalho da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).
Uma enorme cratera, de mais de cinco metros, tomou a frente de uma das casas da região. Dona Neide Gonçalves, proprietária da residência, revela que esse buraco está lá há mais de seis meses. “Desde agosto que esse buraco existe, depois de um trabalho da Caema com mudança de tubulação de esgoto aqui. Eles colocaram um asfalto dos piores possíveis, e dias depois a cratera se abriu”, conta.

O problema na frente da casa é tão grande que o buraco condenou até a entrada de carros na garagem da casa. “Tenho um idoso de 86 anos, que possui problemas de visão dentro de casa. Quando precisamos sair, não podemos nem entrar no carro dentro da segurança da nossa casa”, completa. Alguns moradores jogaram saco de areia com o objetivo de minimizar o problema, mas sem resultados relevantes.

O Estado entrou em contato com a Caema para saber sobre a não conclusão de seus trabalhos na área, desde agosto. Em nota, a Companhia informou que todas as intervenções realizadas em trechos de redes, após a finalização dos trabalhos, passam a integrar extensa lista de programação para o recapeamento asfáltico. No caso citado pela reportagem, a Caema esclarece que o solo já foi preparado para o recebimento de camada asfáltica. No entanto, por conta do período chuvoso, a conclusão do trabalho sofreu atraso.

Relembre
Em recente reportagem, O Estado denunciou dois problemas que envolvem saneamento e falta de asfalto. No Cohatrac IV, em um dos lados da Avenida Joaquim Mochel, na altura do número 71, o asfalto cedeu. A barreira de concreto que fazia a sustentação da pista caiu em direção ao final da tubulação subterrânea de esgoto, que termina em um terreno baldio. Tanto o asfalto como a areia da base da rua caíram.

A Rua 13 do Engenho, no bairro Jardim São Cristóvão, consegue ser uma das únicas da cidade a permanecer alagada, mesmo sem chuva. A via se encontra cheia de água até a altura do calcanhar, além de não possuir calçamento do lado esquerdo, pois um matagal tomou conta do que deveria ser a calçada.

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