O governador Flávio Dino (PCdoB) divulga em suas redes sociais uma série de reportagens feitas pela imprensa oficial que dão conta de números do governo nos últimos quatro anos. “Quatro anos em 40 números” mostra um Maranhão com dados que vão de encontro aos divulgados por órgãos oficiais como o IBGE ou Tesouro Nacional.
Os 40 números de Dino - que se forem divididos pelos quatro anos, resumem-se a 10 números a cada ano da gestão comunista - mostram um Maranhão de desenvolvimento, avanços da Educação, na Segurança, Saúde e Infraestrutura.
O que o governador não consegue explicar (e nem tentou em momento algum) porque tantas ações que ele diz ter feito em sua gestão não refletem os números oficiais que deixam o Maranhão sempre nas últimas colocações se comparado com os demais estados da federação.
Os 40 números de Dino não explicam por qual motivo o estado que ele governa tem 54% da população vivendo com menos da metade do salário mínimo, a chamada extrema pobreza.
O comunista não explica também - por meio dos seus 40 números - a redução do PIB nos últimos quatro anos e nem o aumento de impostos em serviços e produtos que penalizam o maranhense.
Não justificam ainda o motivo pelo qual o fundo de pensão e aposentadoria dos inativos do estado não tem mais dinheiro para pagar os proventos.
Enfim, os 40 números de Flávio Dino em quatro anos mostram apenas obras que já estavam engatilhadas com recursos já garantidos pela gestão anterior.
Mesmo tentando ser o inventor da roda, o governador apenas mostra que as ações de sua gestão transformaram o Maranhão de forma negativa em todas as áreas.
Falha
A nova divulgação do governo estadual lembra (bem de longe) o slogan da gestão de Juscelino Kubitscheck que pregava “50 anos em cinco”.
Dino até iniciou sua gestão com esta analogia, mas após quatro anos, preferiu reduzir tudo a 40 ações.
A promessa era avançar 40 anos e 4, mas os dados mostram que em sua gestão não houve qualquer avanço nem na economia e nem na área social.
Sem foco
Flávio Dino consegue ser contraditório a cada postagem sua nas redes sociais. Primeiro traça um cenário de terra arrasada para justificar o aumento de imposto pela terceira vez.
Mas depois mostra um Maranhão frutífero e com as melhores expectativas para os próximos quatro anos.
E ao mesmo tempo ataca o presidente eleito, Jair Bolsonaro, traçando um cenário nebuloso e já culpando o governo federal por mais números negativos no Maranhão.
Sem maranhenses
E por falar em Jair Bolsonaro, os nomes do Maranhão que supostamente faziam parte da equipe do presidente eleito, parece que não se sustentarão na próxima gestão.
O mais próximo de ser um dos membros do futuro governo seria Fábio Gondim, que não é maranhense, mas passou pelo estado como secretário de Planejamento.
Outro é Allan Garcês, que nem chegou a fazer parte da equipe de transição, apesar de se apresentar como tal.
Estratégia
O PT do Maranhão tenta se reestruturar e entrar no jogo eleitoral em 2020 em São Luís.
Duas alas do partido já articulam a possibilidade de defender a tese de apoio à candidatura de Bira do Pindaré (PSB).
Mas para não causar conflitos internos, uma das alas fala em uma possível candidatura própria que não conseguirá se viabilizar, deixando espaço aberto para apoiar o socialista.
Nova direção
A transição na Câmara Municipal de São Luís foi feita com sucesso. O atual presidente, Astro de Ogum (PR), já apresentou todos os dados da gestão a seu sucessor, Osmar Filho (PDT).
Desta forma, Osmar Filho já fez o planejamento inicial para sua gestão que começará no próximo dia 1º de janeiro.
Na nova gestão, a pressão dos vereadores deverá ser maior porque Osmar Filho é do partido do prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT).
DE OLHO
R$ 406
é o valor que 54% da população maranhense recebe por mês, vivendo assim na linha da extrema pobreza.
Desconforto
O deputado Zé Inácio (PT) ainda não recuou da ideia de convocar o secretário de Obras de São Luís, Antônio Araújo, para depor na CPI da Cyrella.
Dos três auxiliares de primeira escalão do prefeito Edivaldo Júnior, somente Araújo tem resistido em se posicionar.
E isto tem causado desconforto na base do primeiro escalão do prefeito, já que Inácio indicou o secretário de Agricultura e Abastecimento, Nonato Chocolate.
E MAIS
• O Sindsep elencou fatos que mostram por qual motivo o Fepa estar prejudicado.
• Como motivo principal, a entidade apontou que os saques feitos pelo governador foram o motivo principal para o esvaziamento do fundo.
• O Sindsep lembrou ainda que a alteração do conselho que trata do Fepa favoreceu aos saques que deixaram o caixa do fundo prejudicado.
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