Economia

Dino aponta para o risco de isolamento do Brasil

Governador utilizou a informação de um portal de notícias sobre a não vinda do premier de Israel para a posse de Jair Bolsonaro em 1º de janeiro

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
Flávio Dino fez comentários (mais uma vez) sobre o próximo governo
Flávio Dino fez comentários (mais uma vez) sobre o próximo governo (Flávio Dino)

Ronaldo Rocha
Da editoria de Política

O governador Flávio Dino (PCdoB) afirmou, em seu perfil, em rede social, que o Brasil corre risco de isolamento junto ao comércio exterior na gestão do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
O comunista utilizou, como base para a crítica, recorte de um portal de notícias sobre a não participação, no ato de posse de Bolsonaro, em Brasília, do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu.
A notícia explica que a desistência de Benjamin em participar da solenidade oficial no Brasil se deu em função de um forte crise interna enfrentada em Israel. Apesar disso, o premiê deve participar de um encontro com Bolsonaro, antes da posse.
Para Flávio Dino, contudo, a postura do premiê se deve aos sucessivos erros diplomáticos do presidente eleito.
“Sucessivos erros diplomáticos poderão jogar o Brasil em um terrível e inédito isolamento, com gra­ve risco de danos ao nosso comércio exterior. Nem os aliados dessa nova diplomacia alinhada ideologicamente parecem levar o assunto a sério”, escreveu.
Dino também fez alusão à relação entre o Brasil e os Estados Unidos da América (EUA) e ampliou a crítica ao futuro presidente da República.
“O Itamaraty é uma instituição nacional série e preparada. Seu corpo profissional deve ser ouvido. O Brasil é muito grande para ter uma política externa subalterna a delírios ideológicos que nos colocam como meros caudatários dos Estados Unidos”, completou.
Ignorado
Desde o resultado das urnas, no mês de outubro, com a eleição de Jair Bolsonaro e derrota do PT, Flávio Dino tem tentado se inserir no debate da política nacional.
Ele já fez dezenas de críticas públicas ao presidente eleito, sobretudo em seu perfil, em rede social, onde se dedica em parte do seu tempo diário.
Apesar disso, tem sido ignorado pelo futuro presidente e pelos principais atores da política nacional.
Não há, durante todo esse período, qualquer referência ao comunista, a não ser pelo baixo desempenho do Maranhão na elevação da extrema pobreza nos últimos 4 anos, pela crise previdenciária e pelos seguidos aumentos de impostos, em Brasília.

Sucessivos erros diplomáticos poderão jogar o Brasil em um terrível e inédito isolamento, com grave risco de danos ao nosso comércio exteriorClóvis Fecury

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