Cabeça

Líder de bando especializada a crime cibernético é preso

Isaac Vital Lima, procurado pela Justiça Federal, foi preso por policiais da Seic, no Araçagi; bando liderado por ele já teria lesado mais de 33 mil contas bancárias

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h27
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SÃO LUÍS - Um dos líderes de uma organização criminosa especializada em crimes cibernéticos, identificado como Isaac Vital de Lima, de 35 anos, foi preso ontem durante uma incursão de policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), no Araçagi, em São José de Ribamar. De acordo com a polícia, esses quadrilheiros já teriam lesado mais de 33 mil contas bancárias em todo o país.

O delegado Carlos Alessandro de Assis, superintendente da Seic, informou que o criminoso foi preso, em cumprimento a uma ordem judicial, em uma casa luxuosa, no Araçagi. Com ele, a polícia aprendeu um caminhão, jet ski e quadriciclo. Ele prestou esclarecimentos sobre o caso e dever ser transferido para o Distrito Federal.

Ainda segundo o delegado, esse criminoso estava sendo procurando pela Justiça Federal e já havia sido preso em 2015 pela Polícia Federal sob suspeita de fraude na Previdência Social. “Ele já respondia a crime no Poder Judiciário Federal”, afirmou Carlos Alessandro de Assis.

O delegado declarou, também, que esse bando vinha sendo investigado pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos do Distrito Federal e pela Seic, no Maranhão, há mais de 11 meses. Essa organização criminosa, além de ser comandada por Isaac Vital, também tem como “cabeça”, Mozart Rodrigues de Oliveira Júnior e Itamar Silva Pereira, que foi preso durante uma operação realizada na cidade de Umuarama, no estado do Paraná, no dia 4 de julho deste ano.

Ação criminosa

O delegado informou que o modus operandi dos criminosos consistia em infectar os roteadores das vítimas por meio de um sistema sofisticado de invasão e instalação de artefatos maliciosos nos computadores. A função de Isaac, além de ser um dos líderes, auxiliava Itamar Silva a invadir as contas bancárias.

Carlos Alessandro de Assis informou que as investigações vão continuar com o objetivo de rastrear as transações financeiras movimentadas pelos criminosos e analisar, também, o conteúdo dos computadores e celulares apreendidos. “Há o envolvimento de outras pessoas nessa ação criminosa e investigaremos para encontrar mais elementos probatórios”, disse o delegado.

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