A sucessão em São Luís já vem sendo tratada desde o fim das eleições deste ano. Após o resultado das urnas, surgiram nomes já esperados como de Eduardo Braide (PMN) e Eliziane Gama (PPS) e outros como do secretário de Educação, Felipe Camarão, do deputado Bira do Pindaré (PSB) e dos vereadores Pedro Lucas Fernandes (PTB) e Astro de Ogum (PR).
Dos pretendentes até agora, somente Braide tem o problema de buscar um novo abrigo político. Tudo porque sua legenda, o PMN, não alcançou as cláusulas de desempenho previstas na legislação.
Isso obriga o deputado a se movimentar para buscar um novo partido com prazo curto, já que a pretensão é iniciar a legislatura na Câmara dos Deputados em um novo partido.
Apesar de parecer fácil - já que convites não faltam -, para Eduardo Braide não é tão simples porque. Daqui há dois anos, ele deve se submeter às urnas e não quer buscar um partido pouco aberto a alianças que têm lado definido, como o PSL, por exemplo.
Braide analisa uma legenda sem lastros complicados. Quer uma sigla que possa abrir o leque para alianças.
Por enquanto, o parlamentar diz que mantém conversas para decidir sobre seu destino partidário e que até fevereiro anunciará seu destino.
Os “culpados”
Como já se esperava, o governador Flávio Dino (PCdoB) culpa terceiros pelos problemas na saúde fiscal do estado.
Em artigo, o comunista disse que a crise nacional e o governo anterior são os culpados pela falta de dinheiro.
E mais: diz que a crise nacional não tem previsão de melhorar. E devido a tudo isso, teve que editar um decreto para reduzir gastos.
Não disse
Dino, como sempre, disse ainda que seu governo - mesmo com a crise - investiu em educação, saúde e segurança. Na educação, falou de construção de escolas. Na saúde, de inauguração de hospitais.
O que ele não disse é que a reforma de escolas no programa Escola Digna somente foi possível porque tinha dinheiro do BNDES em caixa. Verba conseguida na gestão anterior.
Sobre os hospitais, não falou que já estavam construídos ou com obras adiantadas, precisando apenas serem inaugurados.
Erros
Os problemas do Maranhão, para o governador, são sempre culpa dos outros. O aumento da folha de pessoal, o caixa vazio do Fepa e tantos outros gastos não influenciaram na crise financeira do estado.
Os empréstimos feitos de 2015 até este ano (chegando a R$ 1 bilhão) na gestão comunista também não influenciam nas contas do estado.
E assim, não reconhecer erros continua sendo uma prática da atual governo. É mais fácil apontar o dedo.
Candidatos
No fim de semana, os emedebistas se reuniram e duas candidaturas foram apresentadas para a Presidência do MDB do Maranhão.
O deputado Estadual Roberto Costa e o deputado federal Hildo Marques devem disputar a eleição interna que acontecerá em fevereiro.
No entanto, há a possibilidade que um consenso ocorra e se ocorrer, será formalizado no próximo dia 14 de dezembro, data da reunião do partido.
Incoerência
Há uma clara falta de sintonia nas posições do PDT do prefeito Edivaldo Júnior e de um dos subordinados do gestor.
O presidente do Instituto de Paisagem Urbana de São Luís (Impur), Fábio Henrique Carvalho, decidiu atacar o programa Mais Médico nas redes sociais. Carvalho disse que o programa era uma espécie de regime de escravidão moderno.
Esta não é a primeira vez que Carvalho se mostrar na contramão da ideologia do partido do seu chefe. Durante a eleição, o presidente do Impur apoiou Jair Bolsonaro e atacou a esquerda, sendo ele membro de uma gestão de esquerda. Vá entender.
Economia
O senador Roberto Rocha deverá ser escolhido líder de seu partido, o PSDB, no Senado.
Ele deverá comandar oito senadores na Casa. A próxima reunião dos tucanos será para definir esta liderança.
Rocha comanda o PSDB no Maranhão, tem ampla relação com a direção nacional e vem se destacado durante este seu mandato de senador. Isso o habilita para liderar a legenda no Senado.
DE OLHO
R$ 150 milhões é o valor mínimo que o governo estadual deverá deixar de gastar com telefone, diárias, passagens aéreas e aluguel de carros.
E MAIS
• O PCdoB vai oficializar, dia 2 de dezembro, a incorporação do partido com o PPL.
• Com isso, o partido comunista permanece na cena política, porque conseguirá cumprir as cláusulas de barreira.
• Os cinco deputados estaduais do PCdoB e os dois federais da sigla poderão ficar tranquilos. Sem necessidade de buscar um novo partido.
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