MARANHÃO - Dados disponíveis no Banco Central mostram que o governo Flávio Dino endividou o Maranhão em cerca de R$ 1.4 bilhões. O montante equivale a um aumento de 40% nas contas públicas nos últimos três anos e meio. No último ano da governadora Roseana Sarney, o Banco Central aponta um débito de cerca de R$ 3.2 bilhões. Em 2018 o rombo subiu para inacreditáveis R$ 4.6 bilhões.
Já em seu primeiro ano de governo, Flávio Dino foi responsável por um aumento de R$ 600 milhões na Dívida do maranhão. Em 2016 a dívida cresceu para R$ 4 bilhões. Em 2017 mais um aumento no endividamento do governo e o rombo chegou a R$ 4.2 bilhões.
Os números de 2018 só estão disponíveis até o mês junho. E até aquele mês, a dívida apontada pelo Banco Central já é de insolúveis R$ 4.6 bilhões de reais.
Nos últimos anos alguns Rio Grande do Norte, Alagoas e Roraima conseguiram reduzir suas dívidas no governo atual. As situações mais críticas são as de Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Sergipe, Minas Gerais e Santa Catarina.
Os números também contradizem o discurso do governador de ter recebido um “estado quebrado”. Enquanto Flávio Dino herdou uma dívida pública de cerca de R$ 3.2 bilhões, o Ceará, por exemplo, tinha dívida de R$ 5.5 bilhões em dezembro de 2014. Já a Bahia contava com uma dívida de quase R$ 8.5 bilhões de reais.
ENDIVIDAMENTO E EMPRÉSTIMOS
Além de endividar o governo em mais de 40%, nos últimos três anos com dívidas de R$ 1.4 bilhões, Flávio Dino também promoveu saques de R$ 1 bilhão de valores do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadorias (Fepa). Os saques podem comprometer ainda mais as contas públicas no futuro.
Já a antecessora do governador Flávio Dino, a ex-governadora Roseana Sarney, recebeu em 2010 uma dívida de cerca de R$ 4.8 bilhões. Como a dívida em dezembro de 2014 era de R$ 3,2 bilhões, Roseana promoveu um saneamento de R$ 1.6 bilhões. Ou seja, enquanto Flávio Dino promoveu um aumento de 40% das contas públicas, sua antecessora saneou os cofres em mais de 30%.
Os dados que comprovam a diminuição da dívida pública entre 2010 e 2014 e o aumento entre 2015 e 2018 podem ser encontrados aqui.
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