Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h30
O desembargador Gerson de Oliveira Costa Filho é o novo ouvidor substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA), para o biênio 2018-2019
O desembargador Gerson de Oliveira Costa Filho é o novo ouvidor substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA), para o biênio 2018-2019

Posse no Tribunal Regional do Trabalho
O desembargador Gerson de Oliveira Costa Filho é o novo ouvidor substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA), para o biênio 2018-2019.
Ele tomou posse no cargo
segunda-feira durante a seção extraordinária do Tribunal Pleno, presidida pela desembargadora Solange Cristina Passos de Castro Cordeiro.
O magistrado foi eleito, por aclamação, em sessão extraordinária, realizada no último dia 14 de maio, em virtude da renúncia do desembargador James Magno Araújo Farias.
Gerson Costa Filho foi ouvidor do TRT-MA durante o Biênio 2012-2014, eleito por unanimidade, e reeleito, também por unanimidade, para exercer o mesmo cargo no biênio 2014-2016, no qual ficou até fevereiro de 2015, quando foi eleito e empossado diretor da Escola Judicial do TRT-MA, permanecendo até dezembro de 2017.

Dona Helena Moraes Correia, do alto dos seus bem vividos 96 anos, não perde o charme e a alegria de viver. No fim de semana circulou nos lugares da moda com um belo look tropical, com a delicadeza que é marca de seus gestos e de sua maneira de ser
Dona Helena Moraes Correia, do alto dos seus bem vividos 96 anos, não perde o charme e a alegria de viver. No fim de semana circulou nos lugares da moda com um belo look tropical, com a delicadeza que é marca de seus gestos e de sua maneira de ser

Belo passado
As pessoas que não viveram a melhor época do futebol, do cinema, do rock, das artes, das suas vidas, das cidades e dos países onde moram, costumam fazer cara feia para os saudosistas, rejeitando o passado que abriu as portas para tudo o que se vê hoje, de aviões a smartphones.
Ou o telefone preto da sala da vovó não permitia conversar
com quem não se via?
Feliz de quem viu a Seleção Brasileira que conquistou o tri, no México, jogando o fino da bola diante de adversários gigantes...
De lá pra cá, não apareceu nada melhor no nosso futebol. E viva o passado e suas descobertas inesquecíveis.

Triste Brasil
Cada dia que passa, o Brasil parece dar novos passos para cair no precipício. A sua sociedade é incapaz de estabelecer os consensos mínimos da democracia. O seu sistema institucional dá sinais de se afundar no sectarismo que esquece a lei, o bom senso e o sentido de Estado.
Já se sabia que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu afastamento das eleições presidenciais levaria o país para a beira de um ataque de nervos.
Não se esperava, no entanto, é que a máquina institucional mostrasse brechas assim.
O Brasil precisa de diálogo e sensatez para se reerguer e assumir o seu papel no mundo.
A cacofonia política e judicial só serve para amplificar a descrença e o desespero e, por extensão, o discurso fascista de Jair Bolsonaro.

Risco do efeito cascata
A presidente do Supremo Tribunal Federal lançou nota, ontem, com um recado nas palavras iniciais: “A Justiça é impessoal”. A prática não tem demonstrado isso.
A sucessão de acontecimentos em Brasília contamina o conceito de equilíbrio do Judiciário.
A questão Lula é uma questão de competência processual, mas transmitiu à opinião pública uma condição de insegurança.
Os conflitos que ocorrem no Supremo Tribunal Federal, e que a opinião pública acompanha como se fosse um jogo de futebol, agora se espalha.

Companhia Cazumbá
A Companhia Cazumbá, que deu um show no São João 2018 em São Luís, vai para o palco do Teatro Arthur Azevedo, nos dias 9, 10, 11 e 12 de agosto.
O grupo, com 45 anos de existência, tem como um de seus espetáculos mais aplaudidos o “Auto do Bumba Meu Boi”, que, diga-se de passagem, é o mais premiado do Maranhão nessa temática.
Produção e direção de Américo Azevedo Neto

Em Parauapebas
O professor Ricardo Carreira, diretor geral da Faculdade de Negócios Faene, passou o fim de semana em Parauapebas (PA), conduzindo aula da disciplina “Processo Decisório” para alunos do MBA em Gestão de Pessoas.
Naquela cidade paraense, a instituição tem executado um trabalho focado em temas da atualidade, seguindo a mesma linha de todas as unidades da instituição.

Odontologia na comunidade
Alunos do curso de Odontologia do Instituto Florence de Ensino Superior finalizaram a primeira etapa do projeto de extensão “Odontologia em Ação”, realizado entre os meses de fevereiro e junho, na Creche-Escola “Caminho do Saber”, no bairro Ilhinha.
O objetivo é minimizar a prevalência e incidência de problemas da cavidade oral, tais como doença cárie, traumatismo dental, doença periodontal, entre outras, utilizando meios educativos e preventivos.

Maranhão no Festival de Gramado
Vem aí o 46º Festival de Gramado, entre os dias 17 e 25 de agosto, no Rio Grande do Sul. Este ano, o Maranhão terá um representante: o curta “Aquarela”, de Thiago Kistenmacker e Al Danuzio. O filme, baseado em fatos reais, conta a história de Ana, que vê seu noivo ir para a cadeia e tem de tomar para si a responsabilidade de sustentar, sozinha, seu filho pequeno. Com duração de 15 minutos, a película objetiva retratar as dificuldades e abusos por que passam as mulheres
que têm maridos presos.

TRIVIAL VARIADO
Rir pra não chorar: depois de sexta-feira, quando perdemos para a Bélgica e saímos da Copa, nunca um país inteiro em época nenhuma se divertiu tanto em cima de uma “tragédia” com a criatividade do povo brasileiro nas redes sociais.
Neymar, claro, o carro-chefe.

O oportunismo, a repercussão e a polêmica acerca da decisão de soltura do ex-presidente Lula por parte de desembargador plantonista do TRF da 4° região, com sede no Rio Grande do Sul, é uma pequena e inicial amostra do que será a campanha política no país neste ano. Quem viver e sobreviver, verá!

Dimensões: caso Croácia ou Bélgica conquistem o título, teremos o menor país a ser campeão em toda a história. Por enquanto a honra é da Inglaterra (130 mil quilômetros quadrados). A Bélgica tem 30,5 mil quilômetros quadrados. A Croácia, 56,6 mil.

Ontem à tarde, foi aprovado, na Assembleia Legislativa do Estado, parecer da Comissão de Constituição e Justiça, em redação final ao Projeto de Lei 285/17, de autoria da deputada Nina Melo, que institui, no Maranhão, a Semana de Conscientização Sobre a Importância do Combate à Intimidação Sistemática (bullying) nas instituições de ensino estaduais.

DE RELANCE
Num Café do inimigo

Ah, o melhor lugar para se assistir a esse jogo Bélgica x França é no “circuito” Hemingway de Cafés e Brasseries, ali, naquele mágico quadrado balizado por Saint-Germain-de-Prés, Montparnasse, Jardim de Luxemburgo e arenas de Lutéce, na rue de Monge. Não haverá melhor “disfarce” do que sentar-se numa mesinha de vime, à varanda de um café, e ali ficar tomando um cafezinho, um “liqueur”, e até, um delirante “absintho”, para esquecer a derrota das nossas cores para os Diabos Vermelhos.

Num Café do inimigo 2
Pra quê sofrer no meio do formigueiro, lá na Rússia? O segredo será passar-se por um inocente na terra dos “Bleus”, olhando a tevê só de relance, fingindo não ter nada a ver com aquilo. Como Hemingway, olhar apenas as belas mulheres que entram, como se fossem as novas personagens do seu próximo romance. Toda a arte do Quartier Latin nasceu naqueles Cafés e deles se espalhou pelo mundo. Próximos à velha igreja de Saint-Germain então, quase lado a lado, o Flore e o Deux Magots, dois cafés “existencialistas”. Nos anos 40 e 50, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir davam o ar da sua graça, consolidando o “marketing” do lugar.

Num Café do inimigo 3
A fama do circuito dos Cafés vem de longe. Almoçava do Flore em 1867 o pintor Delacroix, o maior do romantismo francês, famoso pelos seus murais no Louvre e na igreja de Saint-Sulpice. Seu ateliê, na rua de Fürstemberg, ficava a apenas 50 metros do Café. O melhor amigo do pintor costumava dar “canja” ao piano. Chamava-se Chopin. Já o Magots, bem ao lado, guardava mesas cativas para o trio “maldito” - os poetas Mallarmé, Verlaine e Rimbaud. Baudelaire morrera naquele ano, afogado em ópio. E onde bebia e cheirava o travesso Charles? No Deux Magots.

Num Café do inimigo 4
Na esquina dos bulevares Raspail e Montparnasse, um renque de Cafés históricos: o Dôme, o La Coupole, o Rotonde, o Sélect. Eles já figuraram em pelo menos 50 livros, em mais de 30 idiomas. Sua clientela sempre foi variada: dos revolucionários Lênin e Tróstski a Isadora Duncan, Samuel Becket, Françoise Sagan e Gabriel Garcia Márquez. Hemingway preferia o Closerie de Lilás, um pouco abaixo dos outros dois e bem próximo da rua onde morava, a Notre-Dame-de-Champs.

Num Café do inimigo 5
“O pessoal aparecia nos cafés dos bulevares para ser visto em público e, de certo modo, aqueles lugares se anteciparam aos colunistas sociais, como substitutos diários da imortalidade” - registrou, em seu caderninho, o Papa Hemingway, ainda pobre repórter do “Toronto Star”.

Num Café do inimigo 6
Quando já recebia mais uns trocadinhos em dólar por seus contos e reportagens, Hemingway atravessou a rua, mudou-se para a Brasserie Lipp, ali mesmo no Boulevard Saint-Germain, a mais famosa da cidade. Numa mesa de frente para o espelho, o escritor podia testemunhar a própria gula. Ali, o pé de porco recheado, o arenque defumado e o chucrute eram consumidos com cerveja amarga, num aconchegante “décor” fin-de-siécle.

Num Café do inimigo 7
Enquanto Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo, resolvem seu duelo de quem saiu mais arranhado desta Copa na Rússia, trago meu vinho Muscadet, um branco geladinho, aqui, neste imaginário “Café”, um pouco de “cada um” dos aqui citados – sem saber para
quem torço na tarde de hoje.

Num Café do inimigo 8
Dependendo de quem ganhar, convidarei o espectro de Hemingway para derrubar a “biblioteca” de uísques do Ritz, bar do belíssimo hotel da Place Vendôme, que, aliás, seria “tomado” pela segunda vez desde a Segunda Guerra Mundial. Só que o autor de “Adeus às Armas” concederia a este seu parceiro ocasional a prerrogativa de içar a “verde-e-amarela” no alto da prateleira de mogno e estanho - para celebrar “nossa” derrota,
atrás das linhas inimigas...

Para escrever na pedra:
“Se a teoria entra em conflito com os fatos, tanto pior para os fatos.” Ensinamento do filósofo alemão
Johann Fichte, que viveu de 1762 a 1814.

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