A Campanha de vacinação contra a influenza se iniciou no dia 23 de abril em todo o país, objetivando imunizar grupos prioritários contra os vírus H1N1, H3N2 e B, causadores da gripe. Devido ao número insuficiente de doses aplicadas, a campanha que deveria ser encerrada hoje, será prorrogada por pelo menos 15 dias. Em São Luís, a meta não foi atingida e pelo menos 85 mil pessoas deixaram de se vacinar durante o prazo inicial da ação.

De acordo com o Ministério da Saúde a prorrogação da campanha, até o dia 15 de junho, deve-se à paralisação dos caminhoneiros, que acabou interferindo da distribuição de insumos na área da saúde. No entanto, antes dos bloqueios de rodovias, a capital maranhense já registrava números baixos em relação à campanha de 2018.

Em entrevista a O Estado, no dia 21 de maio, o Secretário de Saúde de São Luís, Lula Fylho, confirmou que apenas 41% da população tida como público alvo da campanha havia sido imunizada. De lá para cá, novas estratégias teriam sido adotadas, a fim de atingir mais pessoas. De acordo com os dados apresentados pelo secretário, das 236.457 pessoas que deveriam receber as doses contra a gripe, apenas 100.414 procuraram pelo serviço.

A última atualização desses dados oferecidos pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) mostrou que 145 mil doses foram aplicadas até esta quarta-feira, 30 e mesmo com o número insuficiente, os postos de saúde só deverão voltar a funcionar na segunda-feira, 03 de junho, devido ao prolongamento do feriado para servidores públicos.

No cenário nacional, a campanha imunizou 35,6 milhões de pessoas, o que equivale a 66% do público-alvo. Com a prorrogação, a esperança é de vacinar os 18,8 milhões de brasileiros que ainda não receberam a dose do imunizante (chegando, assim, à meta de proteger 54,4 milhões de indivíduos).

Caso sobrem vacinas após o dia 15 de junho, os municípios podem ampliar o público para crianças de 5 a 9 anos e adultos com idades entre 50 e 59 anos. No entanto, o Mistério da Saúde destaca a importância de os grupos de risco procurarem os postos de saúde caso ainda não tenha se vacinado. De acordo com o governo, 100% das 60 milhões de doses do imunizante já foram distribuídas aos estados.

SAIBA MAIS

QUEM DEVE TOMAR VACINA

O público-alvo da campanha inclui idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (mulheres em até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional. Portadores de doenças crônicas, como asma ou diabetes, também integram o grupo prioritário.

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