Eleições 2018

PT tem mais um nome para a disputa pelo Senado em 2018

A sindicalista Maria Adriana Oliveira foi indicada pelo movimento de mulheres do partido; além dela, também são pré-candidatos a senador Márcio Jardim, Nonato Chocolate e Mário Macieira

Carla Lima/Subeditora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31
Maria Adriana Oliveira teve pré-candidatura ao Senado protocolada na direção estadual do PT
Maria Adriana Oliveira teve pré-candidatura ao Senado protocolada na direção estadual do PT (PT)

O PT do Maranhão tem mais um nome para o Senado. Em documento apresentado pelo movimento de mulheres do partido, a sindicalistas Maria Adriana Oliveira é apontada como pré-candidata a senadora. Além de Oliveira, a sigla tem ainda os nomes do ex-secretário de Esportes, Márcio Jardim, o professor Nonato Chocolate e ainda o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Mário Macieira como pré-candidatos ao Senado.

Mesmo com tantos pretendentes a candidato a senador, o PT somente deverá definir se terá candidato ao Senado por volta do dia 15 de julho, que é quando o processo de debate interno – que deveria ser iniciado no domingo, 26 – será completado.

Mas antes de toda esta discussão interna, o partido tem ainda que resolver as arestas com seu principal aliado, o governador Flávio Dino (PCdoB). O PT somente terá candidato a senador se tiver vaga na chapa do comunista – que por enquanto não tem – ou se a legenda decidir não se aliar ao PCdoB no Maranhão.

E estas definições somente ocorrerão após a análises e votação das teses para as eleições deste ano.

Por enquanto, há somente uma nota oficial das direções nacional e estadual informando que o PT quer a aliança com o PCdoB no Maranhão, mas mediante a vaga na chapa majoritária ou como vice de Dino ou candidato ao Senado.

Nova estratégia

A nota oficial do PT foi elaborada depois que a direção nacional da legenda chamou os dirigentes maranhenses para saber da conjuntura eleitoral no estado e os caminhos que o partido vem seguindo.

As explicações foram necessárias depois que o governador Flávio Dino falou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo afirmando que o PT deveria desistir da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para apoio a do pedetista, Ciro Gomes.

Como a direção nacional do PT não ficou satisfeita com as declarações do comunista, o próprio Flávio Dino tentou refazer o que disse afirmando que este apoio somente poderá ser pensando se Lula não puder concorrer.

A insatisfação da direção nacional da legenda não foi o único motivo para o governador do Maranhão recuar de suas declarações sobre Ciro Gomes. As pesquisas recentes que mostram o cenário eleitoral no Brasil apontam liderança do ex-presidente mesmo ele preso.

Os números favoráveis a Lula – e no Maranhão são expressivos - chamaram atenção até dos aliados do pré-candidato Ciro Gomes. O deputado Weverton Rocha (PDT) espalhou a informação de que visitará o ex-presidente e assim ganhar dividendos políticos com a ação.

Rocha, na verdade, fará parte de comissão de deputados que fará vistoria na carceragem da Polícia Federal, no Paraná, onde Lula está preso.

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