Reivindicação

Alunos de Odontologia da UFMA fazem novo ato por melhorias

Turmas do 3º ao 10º período têm aulas paralisadas, o que compromete o atendimento clínico à população

Daniel Júnior / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h31

Com gritos de “Estrutura em decadência, Odontologia em resistência!”, entre outros, estudantes de Odontologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) realizaram uma manifestação na manhã de ontem por melhores condições do prédio onde estudam e dos equipamentos essenciais para o atendimento à população e o desenvolvimento da graduação. O ato ocorreu em frente ao edifício do curso.

A principal reivindicação dos estudantes é o deslocamento de toda a estrutura do curso para um prédio que foi inaugurado no ano de 2015, onde há equipamentos novos, os quais estão inutilizados. “Tem um imóvel aqui com tudo novo. Foi inaugurado em 2015 para o curso de Odontologia, mas não sabemos o motivo pelo qual permanece fechado”, explicou Ana Souza, estudante do 9° período e integrante do Diretório Acadêmico Odonto da UFMA.

De acordo com os estudantes, o sucateamento do espaço físico e dos materiais compromete os estudos, tanto práticos como teóricos, e, devido a isso, turmas do 3º ao 10º período estão com as aulas paralisadas há duas semanas. “Não temos condições de estudar e atender à população, na clínica. Os materiais estão precários. Fizemos um protesto mês passado, mas nada foi resolvido. Enquanto isso, algumas turmas estão com as atividades paralisadas e nós estamos levando falta”, acrescentou Souza.

Os estudantes já haviam realizado um protesto no último dia 19 de abril, para exigir a reitoria da instituição uma melhoria para a estrutura do curso. Após a manifestação, houve uma reunião, onde foram asseguradas algumas pautas, mas, conforme os graduandos, até o momento nenhuma mudança ocorreu.

"Os equipamentos estão em más condições e falta material. O curso de Odontologia está sucateado", informou um dos estudantes, durante a primeira manifestação.

O Estado manteve contato com a UFMA, mas não recebeu resposta até o fechamento desta edição.

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