Exército de Terracota

Americano arranca e rouba polegar de estátua chinesa

Esculturas milenares estão entre os maiores patrimônios históricos chineses. FBI identificou autor do vandalismo em exposição na Filadélfia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33

CHINA - Um americano quebrou e roubou o polegar de um soldado do famoso Exército de Terracota de Xian (centro da China) durante uma exposição na Filadélfia (EUA). Os responsáveis chineses pelo patrimônio pediram duras penas contra o autor do ato de vandalismo e estudam pedir uma indenização.

Segundo informou o jornal "Beijing Youth Daily", o centro chinês encarregado de organizar a exposição condenou "o roubo e destruição desta herança cultural" e pediu um severo castigo contra o responsável pelo fato. A agência chinesa CCTV publicou no Twitter uma imagem de como ficou a estátua.

O valor da estátua que foi danificada "é incalculável", afirmou um porta-voz do Centro de Promoção Cultural de Shaanxi, a província central da China onde se encontra o famoso Exército de Terracota.

Por sua vez, o jornal "South China Morning Post" afirmou que o centro está considerando a possibilidade de pedir uma indenização ao Franklin Institute da Filadélfia, onde ocorreu o fato.

Segundo a imprensa chinesa, o autor do roubo aproveitou uma festa noturna realizada no instituto no dia 21 de dezembro para entrar às escondidas numa sala onde se expunha o soldado de terracota, tirar uma selfie enquanto se apoiava no seu ombro e arrancar um dedo das mãos, que levou para casa.

Desculpas

O museu americano pediu desculpas públicas pelo incidente, que foi percebido em janeiro quando alguém notou que faltava um dos dedos da estátua. O "saqueador" foi descoberto após uma investigação do FBI e detido, embora atualmente esteja em liberdade condicional e à espera de julgamento.

O Franklin Institute acolhe até o mês de março dez dos 8.000 soldados do Exército de Terracota, que foi descoberto nos anos 70, tem cerca de 2.200 anos de antiguidade e é considerado um dos patrimônios mais valiosos da antiga civilização chinesa.

O centro de patrimônio de Shaanxi emprestou as estátuas, mas segundo os seus responsáveis, até agora não tinham sido reportados incidentes deste tipo.

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