Assassinato

Mulher mata sargento PM por ciúmes, em Açailândia

Vítima foi morta na madrugada de ontem com sete tiros com sua própria pistola, no banheiro de sua residência, após discussão com a namorada, que foi presa em flagrante quando tentava deixar a cidade em uma van

Ismael Araújo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h33

AÇAILÂNDIA - A polícia trabalha para esclarecer o assassinato do sargento da Polícia Militar, Manoel de Araújo Frazão, de 48 anos, fato ocorrido na madrugada de ontem na cidade de Açailândia. A principal suspeita do crime, a namorada da vítima, Gabriela Ferreira da Costa, de 18 anos, foi presa horas depois quando já estava no povoado Pequiá, em uma van, tentando fugir. O militar foi morto com sete tiros no banheiro de sua residência. O crime teria sido motivado por ciúme.

Segundo os investigadores, Gabriela Ferreira confessor o crime e deu detalhes da ocorrência registrada por volta por volta das 4h. A vítima foi alvejada no peito e abdômen e o corpo foi encontrado no banheiro de sua residência. Foram os vizinhos que acionaram a polícia, após ouvirem os tiros.

O local foi isolado até a chegada dos peritos do Instituto de Criminalística (Icrim), enquanto uma equipe saída a procura da suspeita. Após a perícia no local, o corpo do policial foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) de Imperatriz para a autópsia e em seguida liberado aos familiares para o velório e o sepultamento a ser realizado hoje, em cemitério da cidade. O sargento Frazão, como era conhecido, tinha 25 anos de Polícia Militar.

Prisão

O tenente-coronel Diniz, comandante do 26º Batalhão da Polícia Militar, explicou que após o crime, os militares começaram a fazer rondas na cidade e conseguiram prender a suspeita em uma van, no povoado Pequiá, zona rural de Açailândia. Com ela, foi encontrado a pistola utilizar no crime e que pertencia ao militar. “Perdemos um bom policial, pois ele sempre cumpriu com o dever de proteger o cidadão de bem”, declarou.

Gabriela Ferreira foi apresentada na Delegacia de Regional de Açailândia onde foi ouvida pelo delegado de plantão e confessou a autoria do homicídio, garantindo que sentia ciúmes do policial. Ela disse, também, que discutiu com o policial e caso não efetuasse os tiros poderia ser uma mulher morta.

A mulher explicou que após o crime fugiu armada do local, rendeu um vigilante, nome não revelado, e o obrigou a levá-la até o local onde poderia ter acesso a uma van. Ainda esta semana, a arma vai ser enviada ao Icrim em Imperatriz para ser periciada e o resultado do exame será anexado ao inquérito policial.

Mais assassinato

Ainda ontem, em Vargem Grande, a polícia procurava Antônio José Rodrigues Filho, o Lobão, acusado de ter assassinado a tiros José Maria da Silva de Oliveira, no começo da noite de terça-feira, 30, no povoado Bonito, zona rural da cidade. Segundo a polícia, eles haviam discutido por causa de dois bodes.

Ainda de acordo com a polícia, José Maria, portando um facão, foi até a residência de Antônio José com o objetivo de matá-lo, mas teria sido recebido a tiros. Uma das balas atingiu o tórax da vítima que morreu no local.

Antônio José, por sua vez, saiu lesionado com cortes no braço, mas mesmo assim conseguiu fugir. O corpo da vítima foi levado para o hospital da cidade e o fato está sendo investigado pela equipe da Delegacia da Polícia Civil de Vargem Grande.

Frase

“Perdemos um bom policial, pois ele sempre cumpriu com o dever de proteger o cidadão de bem”.

Tenente-coronel Diniz, comandante do 26º Batalhão da PM

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