Ministério estima 2 mi de empregos formais em 2018
Número é baseado nos cálculos de crescimento econômico, no comportamento do mercado formal e nas reformas que teriam ajudado a criar um cenário de confiança do empresário para voltar a investir e contratar
Brasília
Mais de dois milhões de brasileiros poderão contar com a abertura de novas vagas formais de trabalho em 2018. A estimativa é resultado de um estudo do Ministério do Trabalho que levou em conta principalmente dois fatores: as projeções de crescimento econômico para o próximo ano e um cálculo baseado nas variações do PIB e do estoque de emprego durante os últimos 15 anos.
Na avaliação do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, as reformas que estão sendo feitas no Brasil ajudaram a criar um cenário de confiança do empresário para voltar a investir nas empresas e a contratar trabalhadores.
“O mercado já anunciou investimentos de R$ 15 bilhões para o ano que vem, o que acarretará em novos postos de trabalho. Isso é reflexo da segurança jurídica e fidelidade dos contratos que a nova lei trabalhista gera ao país. As reformas que estão sendo feitas, tanto a trabalhista quanto a da Previdência, são importantíssimas e preparam o Brasil para as próximas gerações”, avalia o ministro.
Cenários
O estudo do Ministério do Trabalho prevê dois cenários. O mais conservador, onde o crescimento do PIB projetado pelo Ministério da Fazenda seria de 3%, projeta uma geração de 1,8 milhão de postos de trabalho formal. No segundo, mais otimista, o crescimento do PIB seria de 3,5% e o número de novas vagas ultrapassaria os dois milhões. Com os números do levantamento, o crescimento na oferta de empregos em 2018 pode ser de 4,35% se comparado a 2017. “Perder emprego é para o Brasil do passado. O Brasil do futuro é o da geração de emprego”, acrescentou o ministro.
Mão de obra
Segundo a análise do Ministério do Trabalho, as previsões de crescimento do PIB têm fatores diversos e resultarão na contratação de mão de obra em 2018. A ampliação na taxa de investimento em relação a 2017, especialmente na indústria de transformação é um deles. A capacidade de consumo e condições de oferta de crédito à população, além da continuidade do controle da inflação também são atributos. O estudo ainda aponta o controle do gasto público, com redução da proporção da redução de despesa pública em relação ao PIB e a expansão do mercado internacional.
Os demais fatores que prospectam o cenário positivo são a ampliação do interesse do investimento estrangeiro, incluindo as medidas de maior abertura à participação estrangeira na exploração do pré-sal, as novas privatizações, a reforma trabalhista, entre outras.
Com a retomada da geração de vagas prevista, o Brasil volta ao patamar que estava no final de 2015, quando o estoque de emprego formal estava entre os maiores dos últimos anos. Para o coordenador-geral de cadastro, identificação profissional e estudos do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães, essa estatística pode trazer mais resultados positivos. “Com a confirmação dessa estimativa, é possível que o Brasil perpetue o cenário para 2019, onde a projeção pode chegar ao pico de estoque de emprego de 2014”, concluiu Magalhães.
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