Operação Pegadores

Investigação teve início com contracheque de enfermeira em Imperatriz

Enfermeira recebia R$ 13 mil sendo pouco mais de R$ 3 mil de salário e mais de R$ 9 mil de gratificação

Carla Lima/Subeditora de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h34
O secretário Márcio Jerry foi apontado na época como sendo o padrinho para a nomeação da enfermeira Keliane Silva; gestor negou qualquer relação para a contratação da profissional
O secretário Márcio Jerry foi apontado na época como sendo o padrinho para a nomeação da enfermeira Keliane Silva; gestor negou qualquer relação para a contratação da profissional (Márcio Jerry)

SÃO LUÍS - Em março de 2015, foi revelado que a enfermeira Keliane Silva Carvalho estava lotada na unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Imperatriz por ter ligações com o secretário de Comunicação e Articulação Política, Márcio Jerry. Ligação negada pelo gestor na época.

O que chamava atenção é que Keliane Silva recebia de salário pouco mais de R$ 3 mil, mas tinha em seu contracheque uma gratificação de quase R$ 10 mil.

E foi a partir da divulgação deste contracheque que o Ministério Público Federal (MPF) iniciou as investigações relacionadas aos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Com as investigações, o MPF acabou constatando haver outros 414 servidores que recebiam salários altos, mas efetivamente não prestavam serviços na Secretaria Estadual de Saúde.

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