Justiça Eleitoral

PF faz operação por corrupção eleitoral

Na Operação Bravo Uniform, ocorrida ontem em São Luís, Axixá e Morros foi encontrado em um dos locais que teve busca e apreensão R$ 80 mil em espécie

Gilberto Léda/Da Editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h17
Na capital São Luís, busca e apreensão ocorreu em prédio de luxo no bairro Península, na Ponta D’Areia
Na capital São Luís, busca e apreensão ocorreu em prédio de luxo no bairro Península, na Ponta D’Areia (PF)

A Polícia Federal cumpriu na manhã de ontem seis mandados de busca e apreensão nas cidades de São Luís, Morros e Axila em uma operação contra corrupção eleitoral denominada Bravo Uniform. Na capital maranhense as buscas foram feitas num apartamento localizado em condomínio de alto padrão, na área nobre da cidade.
Segundo a PF, a investigação apontou que um candidato a prefeito e um candidato a vereador teriam comprado votos na véspera e no dia da votação em Morros.
Os federais não revelaram nomes dos investigados, mas O Estado apurou que um deles é irmão do atual prefeito de Morros, Sidrack Feitosa (PDT). Trata-se de Salomão Feitosa, que teve um mandado de busca e apreensão cumprido em sua residência no povoado Veneza, em Axixá.
De acordo com a Polícia Federal, um eleitor chegou a filmar um candidato a vereador e a esposa de um dos candidatos a prefeito oferecendo dinheiro e um veículo em troca do apoio do eleitor e de sua família.
A PF também informou que apreendeu R$ 80 mil em espécie na casa de um dos investigados na operação - também sem revelar a quem pertencia a quantia.
De acordo com a PF, a ação foi desencadeada “com base em depoimentos de eleitores e informações coletadas em interceptação de ligações telefônicas autorizadas pela Justiça”.
“Foi possível obter fortes indícios de que pessoas próximas a um dos candidatos a Prefeito, além de um candidato a vereador, agiram ativamente para realizar compras de votos na véspera e no dia da votação no citado município”, diz uma nota dos federais.
Os materiais apreendidos serão analisados e os investigados podem ser indiciá-lo crime de corrupção eleitoral com pena que pode chegar a quatro anos de prisão, além de multa.

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