Terror

Kremlin chama de ''terrorismo telefônico'' onda de ameaças

As autoridades da Rússia estimam que 150 mil pessoas foram retiradas nos últimos três dias de diversos edifícios, entre organismos oficiais, escolas e shoppings

Atualizada em 11/10/2022 às 12h36

MOSCOU - O Kremlin qualificou de "terrorismo telefônico" a onda de ameaças de bomba que ocorrem há vários dias na Rússia e que obrigaram as autoridades, ontem, a esvaziar edifícios governamentais e shoppings em São Petersburgo.

"Sem dúvida alguma, isto é terrorismo e vandalismo telefônico. O presidente [Vladimir Putin] foi informado disso assim que começou a enxurrada de chamadas", disse à imprensa o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Peskov afirmou que os serviços pertinentes estão tomando todas as medidas de segurança necessárias para esclarecer quem está por trás de tais ameaças. O porta-voz não quis falar sobre a origem das chamadas, que alguns veículos de imprensa russos dizem partir da Ucrânia.

No total, mais de 40 mil pessoas tiveram que ser removidas em Moscou por essas chamadas.

As ligações telefônicas começaram em 10 de setembro na cidade siberiana de Omsk, após se estenderem a outras 25 cidades da parte europeia do país e da Sibéria como Irkutsk, Perm, Saratov, Rostov, Krasnoyarsk e Samara.

As autoridades enumeraram hoje em 150 mil as pessoas retiradas nos últimos três dias de diversos edifícios, entre organismos oficiais, escolas e shoppings.

Até gora, nenhuma bomba foi encontrada nos lugares que foram esvaziados. A embaixada dos EUA em Moscou recomendou aos seus cidadãos que evitem visitar os lugares que foram esvaziados nestes últimos dias por avisos de bomba.

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