Oficial preso

Sousa Neto condena “autoritarismo” do governo contra tenente-coronel

Parlamentar manifestou-se nas redes sociais contra prisão de tenente-coronel que discutiu com procurador-geral do Estado

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h37
(SOUSA NETO )

O deputado estadual Sousa Neto (Pros) condenou no fim de semana, em postagem nas redes sociais, a prisão do tenente-coronel Ciro Nunes após uma discussão com o procurador-geral do Estado, Rodrigo Maia, na sexta-feira, 21.

O parlamentar apontou “autoritarismo” do governo Flávio Dino (PCdoB) no episódio. “Quero manifestar minha solidariedade TCEL PM Ciro, que na última sexta-feira (21), foi mais uma vítima do abuso de autoridade, da empáfia, do terrorismo e do autoritarismo comunista do governo Flávio Dino, desta vez, provocado pelo procurador geral Rodrigo Maia, que desrespeitou e tentou humilhar e amedrontar um oficial superior da nossa briosa Polícia Militar, adotando um comportamento típico do estado ditatorial implantado no Maranhão, desde a posse do governador Flávio Dino, que transformou os órgãos do governo em instrumento para cometer os mais variados crimes de abuso contra todo e qualquer cidadão que ouse discordar ou criticar de sua administração e ideologia política, e que não aceite se submeter a esse estado ‘policial’ implantado na nossa terra.

O oficial e o procurador-geral discutiram na porta do Tribunal de Justiça, a respeito de uma decisão judicial beneficiando o PM com promoção a coronel, mas da qual o Executivo recorreu, por meio da Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Rodrigo Maia diz que foi agredido, ameaçado e injuriado. O tenente-coronel diz que foi humilhado pelo auxiliar do governador antes de reagir.

Num texto disparado aos colegas de farda ainda antes da sua prisão, o oficial diz que em momento algum tratou do seu processo contra o Estado para ser promovido a coronel e que quem tocou no assunto foi Maia, logo na sua chegada ao TJ.

“Quando chegou o Dr Rodrigo Maia que cumprimentou o Dr Bonfim e ao sair rumo ao TJ e ao passar por mim deu dois ou três tapas em meu ombro e querendo me intimidar disse: ‘está se divertindo com os processos Coronel?'(sic)”, relatou ele.

Nunes admite que, então, esperou o retorno do procurador para tomar satisfação. E confirma que o chamou de “moleque”.

“Fiquei estarrecido e humilhado com o deboche e intimidação da referida pessoa, momento que em seguida o Dr Bonfim se retirou. Resolvi falar com o dito Procurador e quando o mesmo saiu eu pedi para falar com ele em particular e este se recusou. Daí eu me referi ao mesmo que me respeitasse, que não tocasse mais a mão em mim, que se eu abracei uma profissão que não por não temer a bandido não iria temer a ele e o que ele fez comigo na entrada foi coisa de moleque e o chamei de moleque (sic)”, completou.

O oficial foi preso na sexta-feira, mas deixou a cadeia no sábado, 22, beneficiado por um habeas corpus deferido pela juíza Joelma Santos.

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