Rodízio

Abastecimento alternado de água gera queixas na orla marítima de São Luís

Água nos canos agora só dia "sim" e dia "não", prejudicando banhistas e proprietários de bares, tradicional chuveirada após um banho de mar nem sempre é possível

Evandro Júnior

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38
Quem ouve as reclamações são garçons e gerentes dos bares, bastante prejudicados em seus estabelecimentos.
Quem ouve as reclamações são garçons e gerentes dos bares, bastante prejudicados em seus estabelecimentos. (Chuveirada)

SÃO LUÍS - À parte os problemas já conhecidos, como a questão da poluição do mar, proprietários de bares da orla marítima de São Luís ganharam mais uma dor de cabeça. Agora é o sistema de rodízio de água, inaugurado naquele trecho da cidade pela Caema. O fornecimento reduzido (dia “sim” e outro “não”) está gerando reclamações de banhistas, principalmente turistas, prejudicados ao procurarem os chuveiros após o banho de mar ou a prática de esporte na areia.

Quem ouve as reclamações são garçons e gerentes dos bares, bastante prejudicados em seus estabelecimentos. “Estamos enfrentando esse sério problema de água aqui e muito nos preocupamos, pois aqui é a principal área de turismo da capital e não temos o mínimo que todas as capitais turísticas têm. Já recebemos várias reclamações por causa dos chuveiros, que só recebem água dia ‘sim’ e ‘dia não’. Eles correm para cá para saber o motivo”, lamentou Carlos Ribeiro, proprietário do Bar Normandie, no perímetro do Calhau.

Ainda conforme o proprietário do Normandie, várias tentativas de comunicação com a Caema não surtiram efeito, o que só resultou em acúmulo de protocolos. “Ainda por cima, o atendimento é feito em Imperatriz, e lá eles nem sabem onde fica a Avenida Litorânea”.

Chuveirada - Para os banhistas, o problema da água é sério e inadmissível. Após um mergulho, a primeira coisa que muitos procuram é tomar uma chuveirada, para tirar o sal do corpo, além de se refrescar com água potável. “Água é o mínimo que precisamos ter aqui. Os turistas reclamam mesmo e ficamos com vergonha. Eles saem com uma péssima impressão da cidade. É complicado, realmente”, disse Maria Amélia Alaíde Rios, que trabalha como cuidadora de idosos e freqüenta as praias praticamente todos os fins de semana.

Além da água, há também o problema da falta de iluminação em alguns trechos da orla, onde as luminárias quebradas não são repostas, facilitando a ação de marginais. Alguns bares já foram roubados por causa disso. “Um bar aqui perto foi invadido à noite, justamente porque as condições de iluminação favoreceram. Em alguns, os proprietários colocaram luminárias pro conta própria, dentro dos estabelecimentos, com o foco em direção à área externa”, comentou o vendedor de água de coco Jânio Martins.

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