Novidade

Balé funcional: força, equilíbrio e bem-estar

Modalidade trabalha controle corporal, flexibilidade, fortalecimento da musculatura tanto pélvica quanto das pernas, tornozelos e joelhos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h38

Sucesso atual nas academias, o balé funcional é uma nova modalidade, que alia os benefícios do balé clássico com os do treino funcional, garantindo força, equilíbrio, elasticidade e maior bem-estar e qualidade de vida aos praticantes. A cada dia, a modalidade ganha mais adeptos e a não existência de contraindicação ou limite de idade são alguns dos atrativos.

“No balé funcional, utilizamos posições e movimentos do balé clássico, como plié, grand plié, relevé, com os do treino funcional. É uma aula de condicionamento físico, na qual se trabalha elementos de propulsão, equilíbrio, força e flexibilidade. Nessa modalidade, utilizamos utensílios de academia, como jump, cones, caneleira e halters, ou seja, uma certa carga, não somente o peso do corpo”, explica Mariana Massetti, bailarina clássica e professora de balé funcional.

Durante as aulas, trabalha-se o corpo como um todo, o que garante força e equilíbrio, controle corporal, flexibilidade, fortalecimento da musculatura tanto pélvica quanto das pernas, tornozelos e joelhos, ajudando a evitar quedas no dia a dia e auxilia também nas atividades de musculação - para quem a pratica - graças à flexibilidade que proporciona ao corpo. A redução de dores no corpo por falta de flexibilidade é outro benefício da prática.

“O balé funcional é uma associação de treinos que traz muitos benefícios para o corpo e uma delas é a proteção das articulações”, completa Mariana Massetti.

Periodicidade

Os resultados esperados são perceptíveis em um mês da prática, mas o ideal é fazer no mínimo duas aulas por semana. “Se praticar com regularidade, em torno de um mês você passa a sentir os benefícios, como aumento da flexibilidade, facilidade em fazer certos tipos de movimentos além do bem-estar”, afirma a professora.

Segundo ela, o balé funcional por si só garante esses benefícios. Por isso pode ser praticado exclusivamente, mas também pode ser aliado a outras práticas, para potencializar os efeitos. “Como o balé funcional é praticado dentro do ambiente de uma academia, geralmente, os alunos o associam a outras modalidades, o que pode ser feito sem problemas, mas o balé funcional praticado unicamente traz grandes benefícios”, explica a bailarina.

Quem pode praticar

Todas as pessoas, de qualquer idade, podem praticar a modalidade. Os cuidados são somente para quem tem algum tipo de lesão ou hérnia de disco, pois nesse caso as aulas são adaptadas para melhorar a condição física e evitar o agravamento dos problemas.

“Ele também é voltado para a fisioterapia esportiva, inclusive, percebi isso quando sofri uma lesão de ligamento em uma aula de balé clássico, tive que me submeter a uma cirurgia e, durante a fisioterapia, tive movimentos adaptados para o balé e isso me despertou que eu poderia fazer um trabalho com pessoas para prevenção de lesões e fortalecimento muscular. Então, a minha vivência em fisioterapia me incentivou a montar essa modalidade de balé, que trabalha a funcionalidade do corpo em geral”, conta Mariana Massetti.

AULA de balé funcional trabalha resistência
AULA de balé funcional trabalha resistência

Integração

A professora acrescenta ainda como benefícios da modalidade a interação social, já que a modalidade é praticada em grupo. “O aumento da autoestima também é percebido, pois a pessoa vai olhando os resultados e percebendo que seu corpo está sofrendo modificações positivas. O balé funcional não visa só a estética. Visa principalmente qualidade de vida. Por isso as aulas são dinâmicas, interativas e lúdicas”, afirma Mariana Massetti.

E quem pratica aprova a modalidade. A jornalista Ironara Pestana, por exemplo, começou a praticar balé funcional há cerca de um mês, por curiosidade, e virou adepta. “Nas primeiras aulas, sofri, pois os movimentos exigem muito das pernas e braços de uma forma intensa, o que fica fácil para quem pratica balé, mas como sempre malhei e a professora me orientou a ir até meu limite, me adaptei logo. Hoje, já tenho mais facilidade para fazer movimentos antes quase impossíveis e sei que vou mais longe. É um teste à resistência, mas já sinto maior flexibilidade e força nas pernas e braços”, relata.

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