SÃO PAULO- O álbum “Mulher” (2015), disco de estreia da banda As Bahias e a Cozinha Mineira, serviu para pavimentar o terreno para que “Bixa” se tornasse um trabalho possível. A ótima recepção do álbum de estreia levou as cantoras trans Raquel Virgínia e Assucena Assucena a programas de televisão, revistas, jornais e palcos “nobres” do país. Todo esse reconhecimento fez com que elas virassem sinônimo de representatividade. Além disso, estreitou os laços do grupo, que conta ainda com Rafael Acerbi (guitarra e violão), Rob Ashtoffen (contrabaixo), Vitor Coimbra (bateria), Carlos Eduardo Samuel (piano e teclados) e Danilo Moura (percussão), com outros parceiros musicais. É o caso de Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral, tarimbada dupla de produtores conhecida pelo trabalho junto a Criolo, entre outros.
Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral são os produtores responsáveis por “Bixa”, que tem lançamento previsto para agosto de 2017. O título do trabalho faz referência a Bicho, disco lançado por Caetano Veloso em 1977.
Sobre As Bahias e a Cozinha Mineira:
Assucena Assucena, Rafael Acerbi e Raquel VIrgínia se conheceram na faculdade de História da USP no ano de 2011. A partir de então, iniciaram uma intensa amizade em torno de ideias musicais e artísticas. O nome do grupo se deve ao fato de que as duas cantoras, transexuais, coincidentemente tinham o mesmo apelido “Bahia”, e o guitarrista mineiro Rafael formaria a “cozinha” sonora da banda. Com o disco de estreia Mulher (2015), As Bahias e a Cozinha Mineira percorreram o país com uma turnê intensa. Agora, prepara uma nova turnê baseada no disco.
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