SÃO LUÍS - A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) acolheu nesta semana a proposta de implantação do projeto “Debates e Seminário sobre Ações Afirmativas na Pós-Graduação da UFMA”, que visa a integração dos campus no processo de ações afirmativas para negros, indígenas, quilombolas, ciganos, quebradeiras de coco babaçu, pessoas trans e pessoas com deficiência.
O projeto é implantado na mesma semana em que a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, enviou um ofício ao Ministério da Educação para saber como as universidades e institutos federais estão se adequando à criação de políticas afirmativas, determinadas por uma portaria publicada pelo MEC em maio de 2016.
De acordo com esse documento, a definição dos programas pelas instituições teria que ser realizada em 90 dias. O portal de notícias G1 apurou que apenas algumas universidades já se adequaram ao documento, e a UFMA não tinha sido citada entre as instituições que estão respeitando a resolução.
O pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Fernando Carvalho, disse que o debate sobre a ampliação das cotas ocorre desde a publicação da portaria normativa em maio de 2016. “Essa proposta já está sendo discutida entre os programas de pós-graduação que têm autonomia para implementar as políticas de ações afirmativas”. A reitora Nair Portela, por sua vez, classificou a proposta como promissora. “A UFMA foi uma das primeiras instituições a implantar as cotas de graduação. E esse é um debate normal que demonstra avanço da universidade no quesito inclusão”.
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