Fátima

Papa aprova canonização de irmãos que teriam presenciado aparições de Nossa Senhora

As três crianças portuguesas asseguraram terem sido testemunhas das aparições de Nossa Senhora, que revelou os chamados três segredos de Fátima

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40
Os irmãos pastores, segundo a Igreja Católica, presenciaram as aparições da Virgem Maria em Fátima, Portugal.
Os irmãos pastores, segundo a Igreja Católica, presenciaram as aparições da Virgem Maria em Fátima, Portugal. (papa)

VATICANO - O papa Francisco aprovou ontem o decreto que reconhece o milagre pelo qual serão canonizados Francisco e Jacinta Marto, os irmãos pastores que, segundo a Igreja Católica, presenciaram as aparições da Virgem Maria em Fátima, Portugal.

A aprovação da canonização das duas crianças, que morreram pouco depois da aparições, entre maio e outubro de 1917, acontece dois meses antes da viagem do papa Francisco a Fátima, onde participar das comemorações do centenário das aparições.

Francisco (1908-1919) e Jacinta Marto (1910-1920), que com sua prima Lúcia, que foi freira e morreu em 2005, foram os protagonistas das aparições em Cova da Iria. Eles foram beatificados em 13 de maio de 2000 por João Paulo 2º, em Fátima. Por isso, Francisco poderia declará-los santos durante a missa que celebrará no dia 14 de maio, embora ainda não haja nada oficial.

Testemunhas

As três crianças portuguesas asseguraram terem sido testemunhas das aparições de Nossa Senhora, que revelou os chamados três segredos de Fátima, divulgados por Lúcia, cujo processo de beatificação foi aberto pelo papa Bento 16 em 2008.

O primeiro segredo era a morte prematura de duas das crianças, e o segundo falava sobre o final da Primeira Guerra Mundial, o início da Segunda e o fim do comunismo.

A terceira parte, a que mais levantou especulações, foi revelada durante a última viagem de João Paulo 2º a Fátima, em 13 de maio de 2000, para beatificar Jacinta e Francisco.

O segredo previa o assassinato de um "bispo vestido de branco" enquanto atravessava uma grande cidade, o que a Igreja considera uma profecia do atentado sofrido por João Paulo 2º em 1981, quando foi baleado pelo terrorista turco Ali Agca.

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