Siplomacia

Presidente palestino diz que foi convidado por Trump para ir à Casa Branca

Donald Trump e Mahmud Abbas conversaram por telefone nesta sexta. Trump ressalta compromisso com processo de paz, diz presidência palestina

Atualizada em 11/10/2022 às 12h40
O líder palestino ressaltou seu "compromisso em favor da paz como uma escolha estratégica (e) pela instauração de um Estado palestino ao lado de Israel".
O líder palestino ressaltou seu "compromisso em favor da paz como uma escolha estratégica (e) pela instauração de um Estado palestino ao lado de Israel". (Palesina)

PALESTINA - A presidência palestina indicou na sexta-feira,10, que o presidente americano, Donald Trump, convidou Mahmud Abbas, a visitar a Casa Branca num futuro próximo.

Durante a primeira conversa telefônica desde a posse de Trump, em 20 de janeiro, o presidente americano convidou Abbas a "vir em breve para discutir os meios de retomar o processo político, ressaltando seu compromisso com um processo de paz que leve a uma paz verdadeira entre palestinos e israelenses", informou a presidência palestina.

Ele também ressaltou "seu compromisso com um processo de paz que leve a uma paz verdadeira entre palestinos e israelenses".

Em fevereiro, Trump recebeu na Casa Branca o premiê israelense Benjamin Netanyahu e disse que os EUA vão incentivar um "grande acordo de paz" entre israelenses e palestinos.

Conflito

De acordo com o comunicado da presidência palestina, Abbas evocou durante a conversa telefônica a solução de dois Estados para o conflito, da qual Trump pareceu distanciar-se durante seu encontro com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em meados de fevereiro.

O líder palestino ressaltou seu "compromisso em favor da paz como uma escolha estratégica (e) pela instauração de um Estado palestino ao lado de Israel".

No encontro com Netanyahu, Trump disse indicou que poderia seguir o que fosse decidido pelas duas partes, afirmando: "Estou considerando dois Estados e um Estado, e eu gosto daquela [solução] que as duas partes gostarem. Eu estou muito feliz com aquela que as duas partes gostarem”. Um recuo no apoio à solução dos dois Estados seria uma mudança de décadas de política norte-americana adotada por republicanos e democratas.

No entanto, depois do encontro, a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, disse que os EUA apoiavam "totalmente" a solução de dois Estados, sem descartar "alternativas".

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