Insegurança

Estudantes reclamam de segurança na UFMA

Maior preocupação é com a ocorrência de assaltos; acadêmicos também informaram que o policiamento ainda é insuficiente no campus

Thiago Bastos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41
Maior preocupação na área do campus é com a ocorrência de assaltos
Maior preocupação na área do campus é com a ocorrência de assaltos (UFMA)

SÃO LUÍS - Apesar do convênio entre a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e a Polícia Militar do Maranhão (PM), oficializado em agosto do ano passado, estudantes ainda reclamam da segurança no interior do campus Dom Delgado da instituição de ensino superior, em São Luís. De acordo com pessoas que frequentam diariamente o local, a maior preocupação é com a ocorrência de assaltos.

O Estado esteve, em uma tarde, por uma hora no interior do campus e não se deparou com nenhuma viatura da PM circulando na área. Um dos locais de maior preocupação é o ponto final da linha campus, localizado ao lado do Núcleo de Educação Física.

Segundo o cobrador de ônibus Elenilson Santos Coelho, da linha Campus, os veículos já foram al­vos dos assaltantes, por várias vezes. Ele também já testemunhou assaltos no Campus Dom Delgado. “É um perigo para quem usa este espaço da universidade”, disse.

O motorista da linha Campus Leubert Santos disse a O Estado que as viaturas circulam no interior do campus apenas em determinados horários. “Eles não ficam com viaturas fixas no campus. Apenas fazem rondas e depois vão embora”, disse. Segundo o motorista, os vigilantes da empresa privada contratada pela universidade ficam apenas no interior dos centros de formação.

Estudantes
Alunos da instituição também relatam o medo de andar pelo Campus Dom Delgado. O estudante da Filosofia Rafael Silva, do 6º período, disse que evita transitar pelo campus, especialmente durante a noite. “O meu curso é vespertino. No entanto, algumas aulas se estendem à noite. Eu já cheguei a não ir para as aulas somente para sair mais cedo, com medo de ser assaltado”, disse.

Já o estudante Herbert Alencar, do curso de Física, confirmou que há a presença de vigilantes de empresas privadas na parte interna dos prédios (em especial no Centro de Ciências Tecnológicas da instituição, onde estuda). Mas ele disse que usa os próprios ônibus para circular pelo campus. “Eu evito andar a pé, até para não permitir que haja qualquer risco de assalto”, afirmou.

Outro lado
O prefeito de campus, Guilherme Abreu, confirmou que o policiamento é feito atualmente apenas com rondas. Ele disse, ao contrário das declarações de alguns estudantes, que houve melhorias na segurança da universidade. Segundo ele, especialmente às sextas-feiras, além das rondas, também há abordagens para evitar a presença de transeuntes com álcool e drogas. “Este trabalho tem evitado muitas ocorrências aqui na universidade”, disse.

Ele informou ainda que será construída uma unidade, no campus, da Polícia Militar. Apesar da promessa, no entanto, ainda não há prazo para os serviços. “Estamos analisando a situação com a polícia, mas o que posso dizer é que haverá, sim, uma unidade policial no campus”, informou o prefeito.

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