Sem respostas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41

Desde que O Estado revelou o escândalo que acabou por se notabilizar como o caso dos “aluguéis camaradas”, o governo Flávio Dino (PCdoB) tem evitado dar respostas claras sobre os temas que mais interessam à população acerca do episódio.
Por meio de comunicados oficiais, emitidos diretamente pelo Palácio dos Leões, ou pelos órgãos envolvidos na suspeita de esquema de aluguel de imóveis para beneficiar correligionários, aliados, colegas de partido e afins, o Executivo tem-se limitado a dizer que as contratações foram feitas com respeito ao que determina a Lei de Licitações.
Segundo consta das denúncias ninguém nunca acusou o governo de haver fraudado uma licitação sequer para locar os imóveis - até porque esses aluguéis têm sido concretizados por meio de dispensas de licitação.
O que se questiona, basicamente, é o fato de aliados estarem sendo beneficiados com o pagamento, pelo Estado, de aluguéis estratosféricos, quando está claro que há por toda a cidade opções menos onerosas.
Questiona-se, ainda - e principalmente -, por que em pelo menos dois casos (nas sedes da Funac na Aurora e na Rua das Cajazeiras) os aluguéis vinham sendo pagos há mais de um ano antes do início do uso dos imóveis pelo governo. Em ambos os casos, o prejuízo ao contribuinte maranhense chega à casa de quase R$ 1 milhão.
Mas, sobre isso, os comunistas não falam nada.

Impasse
Segue o impasse em Bacabal em virtude do fato de o prefeito eleito, Zé Vieira (PP), ter optado por “tomar posse” pelas mãos de um presidente da Câmara eleito de forma irregular.
No fim da semana passada, o progressista chegou a comemorar uma decisão da Caixa Econômica, dando-lhe acesso a contas do Município.
No entanto, depois de alertado sobre o erro na posse do prefeito, o gerente do banco cancelou o acesso. O imbróglio, agora, pode afetar o pagamento de salários de servidores.

Quase resolvida?
Já em Bacuri a situação está quase resolvida. A cidade segue administrada pelo presidente da Câmara de Vereadores.
Mas o prefeito eleito, Dr. Washington (PDT), está em vias de ser diplomado. Ele conseguiu derrubar no TJ uma liminar que impedia a validação dos seus votos.
De outro lado, aliados de Júnior Tropical (PSD), candidato derrotado na cidade, seguem tentado provar que lá será necessária nova eleição.

Dom Pedro
Terceiro município maranhense onde houve a posse do chefe do Legislativo no comando do Município, Dom Pedro parece ser o único onde ocorrerá mesmo outro pleito.
Lá o prefeito Hernando Macedo (PCdoB) não teve forças para se reeleger e acabou perdendo a eleição para Alexandre Costa (PSC).
O vencedor, no entanto, é considerado ficha suja pela Justiça e não pode assumir se não conseguir reverter essa situação.

Austeridade
O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), deve baixar decreto com medida de austeridade.
O objetivo é reduzir gastos e obter maior potencial de investimento em políticas públicas durante o período da crise econômica que abala o país.
As medidas devem ser anunciadas nas próximas horas.

Palafitas
O senador Roberto Rocha (PSB) fez um apelo ao governador Flávio Dino (PCdoB) em favor das famílias que vivem em palafitas na área da Lagoa da Jansen.
Ele sugeriu ao Governo adquirir terreno próximo à lagoa, de dois hectares, para redirecionar as famílias para este ambiente.
Desta forma, o Executivo poderia por fim às palafitas e promover qualidade de vida às pessoas que hoje vivem em situação sub-humana.

Justiça
O juiz Douglas Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da capital, anunciou ontem, no twitter, a tramitação da execução de sentença para despoluição das águas do Rio Ribeira.
A sentença, segundo o magistrado, foi prolatada em 2013 e transitou em julgado.
- O Estado do Maranhão tem o prazo de 90 dias para o enquadramento e apresentação de metas de despoluição. Proibido licenciamento neste prazo - disse.

Reunião
O presidente do TCE-MA, conselheiro Caldas Furtado, recebeu na segunda-feira, a visita do presidente do TRE-MA, desembargador Lourival Serejo.
Também participaram da reunião o diretor-geral do TRE, Gilson Borges, o vice-presidente do TCE, conselheiro Nonato Lago, além de conselheiros substitutos, procuradores e auditores de controle externo da Corte de Contas.
Serejo definiu o encontro como “uma visita de cortesia, de entrosamento e de solidariedade ao novo presidente”. “Também demonstramos que temos elementos comuns de preocupação, que são a luta contra a corrupção e a busca por gestões equilibradas, sérias e compromissadas com o cidadão”, pontuou.

E MAIS

• Ainda é motivo de desconfiança de usuários a recente greve dos rodoviários de São Luís; teme-se novo reajuste das tarifas de ônibus.

• O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) tem garantido que não há possibilidade de aumento das passagens, mas o contrato com as empresas prevê reajustes anuais.

• A comunidade da Aurora voltou a se reunir com membros do governo para tentar um acordo acerca do imbroglio envolvendo a unidade de ressocialização da Funac.

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