Wikileaks

Equador manterá proteção a Assange enquanto ele desejar, afirma Correa

Fundador da WikiLeaks diz que iria aos EUA se tivesse direitos garantidos. Ele vive desde 2012 na embaixada equatoriana em Londres para evitar extradição

Atualizada em 11/10/2022 às 12h41

Londres - O Estado equatoriano manterá a proteção que oferece ao fundador do Wikileaks, Julian Assange, enquanto ele desejar, segundo disse o presidente do Equador, Rafael Correa.

O jornalista australiano declarou nesta semana que aceitaria ir aos Estados Unidos se as autoridades desse país assegurassem que seus direitos "serão respeitados".

Assange está asilado desde 2012 na embaixada equatoriana em Londres para evitar ser entregue à Suécia, que lhe reivindica para esclarecer seu suposto envolvimento em um caso de estupro.

O australiano nega essa acusação, mas se recusou a viajar ao país nórdico para defender-se por acreditar que poderia ser extraditado dali aos EUA, onde teme que possa inclusive ser condenado à morte por espionagem devido ao vazamento de milhares de documentos secretos efetuado pela portal Wikileaks.

Em entrevista a uma emissora de TV em Atacames (noroeste do Equador), Correa destacou que se trata de uma decisão pessoal do ativista, mas ressaltou que, enquanto quiser permanecer na embaixada, amparado na figura do asilo, "seguirá com essa proteção".

"Se ele quer abrir mão do asilo, entregar-se, é decisão dele, mas se quer continuar protegido pelo Estado equatoriano, continuará", garantiu o governante.

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