Aleppo
Um grupo de rebeldes que luta contra o governo de Bashar al-Assad queimou ontem diversos ônibus que levariam civis de bairros de Idlib para áreas mais seguras do país. As informações são da Agência Ansa.
Apesar de também estar no meio do fogo cruzado, a saída dos moradores de Idlib faz parte do acordo de cessar-fogo assinado por Aleppo, outra localidade síria que está em conflito há cinco anos. Lá, apesar do temor de ataques, milhares de pessoas conseguiram deixar a zona de guerra em ônibus que estão em uma operação liderada pela Cruz Vermelha, informou a TV estatal síria.
Vários ônibus entraram na manhã de ontem na região leste de Aleppo sob controle do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho árabe-sírio, segundo a agência oficial de notícias da Síria.
ONU
Ainda ontem, o Conselho de Segurança das Nações Unidas votaria uma resolução que pede o acesso imediato e livre de observadores nas zonas assediadas em Aleppo e em toda a Síria, a fim de garantir a distribuição de ajuda humanitária.
A França apresentou a proposta na qual pede ao secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, de enviar observadores "para efetuar um controle direto e neutro e garantir as evacuações"
Vários ônibus entraram na manhã de ontem na região leste de Aleppo sob controle do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho árabe-sírio, informou a agência oficial de notícias da Síria.
Intervenção
Em entrevista ao jornal alemão Bild, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg declarou que uma eventual participação da OTAN no conflito sírio iria apenas "agravar a situação".
"Somos testemunhas de uma crise humanitária terrível. Às vezes, é justo deslocar militares como no Afeganistão. Mas, às vezes, os custos de uma operação militar são superiores aos seus benefícios. Avaliando a situação da Síria, os membros da OTAN já chegaram à conclusão de que tal operação só agravaria uma situação já terrível", avaliou.
Os 28 integrantes da Aliança Militar pertencem à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos na luta contra o grupo Estado Islâmico, mas não estão diretamente implicados no conflito. "Há riscos de transformar em um conflito regional ainda maior que aconteçam mais mortes de inocentes. Uma intervenção militar nem sempre é uma solução", defendeu Stoltenberg.l
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