Investigação

Comissão de Segurança da Assembleia discute prisão de prefeito

Amaury Santos Almeida foi preso às vésperas da eleição acusado de homicídio. Ele afirmou que a prisão foi arbitrária e de cunho eleitoreiro

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
(COmissão de segurança AL - Adriano Sarney)

A Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa do Maranhão está reunida na manhã desta quarta-feira, dia 13, na Sala de Comissões da casa para tratar da prisão do candidato à reeleição para prefeito na cidade de Mirinzal, Amaury Santos Almeida.

Amaury Santos Almeida, foi detido em 2 de outubro acusado de homicídio e tentativa de homicídio. Segundo a polícia, o caso se deu por volta de 1h de domingo, 2. O prefeito, na companhia de assessores e seguranças, que seriam dois policiais militares, se envolveram em um tiroteio que resultou em uma morte.

O prefeito se defendeu afirmando foi vítima de uma operação policial ilegal, arbitrária e eleitoreira. Em nota, ele ainda teria dito que muito antes da prisão, uma onda de boatos tomou conta da cidade, anunciando que ele seria preso e que os votos dados a ele não seriam válidos.

A assessoria disse ainda que a vítima do suposto óbito descrita no crime policial, gravou um vídeo no qual inocentou o prefeito. Portanto, nunca houve nenhuma morte.

Estão presentes os deputados Fabio Macedo,Adriano Sarney e Ze Inácio. O delegado que decretou a prisão também foi chamado para a reunião e se defende das acusações de que a prisão de Amaury teria sido arbitrária e de cunho eleitoreira.

O deputado Adriano Sarney (PV) afirma acredita que o prefeito foi injustiçado e pede que o Governo do Estado repare o dano feito "O que foi utilizado nas provas foram quatro testemunhas: uma foi o delegado aqui presente, a outra foi um marginal que está respodendo na justiça e outras duas que afirmaram que o carro do prefeito já tinha passado do local onde suspostamente ocorreu o crime", ressaltou o deputado.

O Crime

Segundo foi noticiado à época, Amaury e sua equipe tentaram passar por uma via que estava sendo ocupada por populares. O gestor municipal forçou a sua passagem e então começou a discussão.

Primeiramente, uma discussão era verbal, mas em seguida teriam ocorrido disparos de arma de fogo. Três pessoas foram baleadas e entre elas uma teria morrido no hospital. Testemunhas, segundo o delegado, confirmaram para a polícia que os tiros foram disparados pelo prefeito Amaury Almeida.

O prefeito foi preso e conduzido para a delegacia. O gestor chegou a ficar detido no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

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