Estados Unidos

Eleição presidencial dos EUA ocorre hoje; Hillary está liderando

Conforme levantamento ABC News/Washington Post divulgado ontem, a candidata democrata Hillary Clinton lidera com vantagem de 47% a 43% sobre Donald Trump; margem de erro é de 2,5 pontos percentuais; pesquisa foi feita com 1.763 possíveis eleitores

Atualizada em 11/10/2022 às 12h43
(Candidato republicano, Donald Trump, e a candidata democrata, Hillary Clinton, disputam a presidência dos EUA)

Estados Unidos - A candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, tem uma vantagem de quatro pontos percentuais sobre o republicano Donald Trump em pesquisa ABC News/Washington Post divulgada ontem, um dia antes da eleição presidencial.

Em uma pesquisa com 1.763 possíveis eleitores norte-americanos, 47 % disseram apoiar Hillary e 43 % apoiar Trump. A pesquisa tem margem de erro de 2,5 pontos percentuais, de acordo com o Washington Post.

Uma pesquisa separada da Bloomberg Politics/Selzer divulgada também ontem mostrou uma vantagem de três pontos percentuais de Hillary sobre Trump.

O levantamento mostra Hillary liderando com 44 % contra 41 % de Trump. O candidato do Partido Libertário, Gary Johnson, tem 4 %, e a candidata do Partido Verde, Jill Stein, tem 2%.

Já o levantamento da CBS News, divulgado nesta segunda, também dá 4 pontos percentuais de vantagem para Hillary. Ela tem 45% contra 41% do candidato republicano, segundo a Reuters. A pesquisa entrevistou 1.753 adultos norte-americanos, entre 2 e 6 de novembro, e tem margem de erro de 3 pontos percentuais.

Uma pesquisa realizada pela rede NBC e pelo jornal Wall Street Journal, publicada no domingo,6, atribui à Hillary uma vantagem de quatro pontos percentuais sobre Trump (44% e 40%), em uma consulta que incluiu os outros dois candidatos minoritários na disputa, segundo a France Presse.

Para além da diferença entre os dois candidatos nas pesquisas de opinião, o sistema eleitoral americano prevê, na prática, que os eleitores elejam seus representantes. Esses representantes de fato têm direito de voto no Colégio Eleitoral. Para se eleger, Trump ou Hillary precisam de 270 dos 538 votos para alcançar a presidência.

Além disso, na maioria dos estados o vencedor leva todos os votos. Por isso a disputa em alguns deles, como a Flórida, que atribui 29 votos, é encarada como fundamental.

Último dia de campanha
Hillary Clinton e Donald Trump realizaram uma maratona ontem na tentativa de ganhar os votos dos indecisos na corrida à Casa Branca na véspera da votação. As agendas estão concentradas naqueles estados onde as pesquisas indicam que a disputa está mais acirrada.

O milionário Donald Trump chegou na manhã de ontem à Flórida, estado importante na disputa, onde os dois candidatos estão empatados. Do lado democrata, Obama também teve agenda de campanha na Flórida para apoiar Hillary.

Trump seguiu então para a Carolina do Norte, Pennsylvania e New Hampshire, segundo a diretora de campanha, Kellyanne Conway, citada pela agência Associated Press. Os estados são considerados fundamentais para conseguir a vitória hoje.

Já Hillary Clinton aposta em um grande encerramento de campanha. Em um comício à noite na Philadelphia, ela teve as participações dos músicos Bruce Springteen e Bon Jovi. O evento também reuniu no mesmo palanque o seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, o atual presidente Barack Obama e popular primeira-dama, Michelle.

Tensão
A tensão neste segmento final da campanha se tornou evidente na noite de sábado, quando foi registrada uma confusão em um ato de campanha de Trump e o candidato foi retirado rapidamente do palco por agentes do Serviço Secreto.

O incidente ocorreu quando um homem com um cartaz que dizia "Republicanos contra Trump" foi agredido por seguidores do candidato. O homem foi detido e posteriormente liberado, ao ser constatado que não portava nenhuma arma de fogo, segundo a France Presse.

No entanto, um dos filhos de Trump mencionou na rede social Twitter que seu pai havia sido alvo de uma "tentativa de assassinato".

Alívio democrata
Hillary entrou ontem com uma nova força após o anúncio do FBI de que não vai haver acusações contra ela em uma investigação sobre seus e-mails, segundo a Reuters. No domingo, o FBI informou ao Congresso que não pretendia apresentar acusações formais contra Clinton pelo interminável escândalo provocado por seus e-mails quando era secretária de Estado.

O anúncio do FBI foi uma tentativa de apagar, ao menos parcialmente, o incêndio provocado há apenas uma semana pela mesma instituição, quando o diretor da polícia federal americana, James Comey, revelou que investigaria novas mensagens relacionados a Hillary Clinton mas não incluídas em uma investigação anterior concluída em julho.

No entanto, medir o impacto que o fim da polêmica sobre os e-mails de Hillary Clinton pode ter sobre a campanha é quase impossível.

O anúncio da semana passada caíra como uma bomba sobre a campanha de Hillary, já que obrigou a candidata a passar vários dias dando explicações sobre um escândalo que parecia coisa do passado.

Mais

Público internacional prefere Hillary a Trump

EUA - Uma pesquisa online feita em cerca de 100 sites de notícias de todo o mundo indica que, internacionalmente, Hillary Clinton tem a preferência do público em comparação com seu rival na corrida eleitoral, Donald Trump.

A enquete internacional foi feita por meio da plataforma Showt, em que o internauta pode expressar um sentimento favorável ou desfavorável (marcando um simples "sim" ou "não") em relação aos candidatos (acesse para deixar sua opinião). Mundialmente, desde setembro, os votantes marcaram 71% de "sim" para Hillary, contra 43% de "sim" para Donald Trump.

Na América Latina, o sentimento favorável a Hillary também predominou. No Brasil, a democrata teve 16 pontos percentuais a mais que seu oponente. O Chile foi o país onde ela liderou com menor vantagem, apenas 4% a mais.

No México, Hillary tem 96% de "sim", enquanto Trump tem 90% de "não", o que não chega a ser uma surpresa, já que o republicano fez comentários negativos sobre os mexicanos e tem aproposta de fazer um muro em toda a extensão da fronteira americana no sul, para impedir a entrada de imigrantes.

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