Polêmica

Deputado e vereador são acusados de boca de urna e acabam hostilizados em São Luís

Weverton Rocha, em entrevista ao OEstadoMA.com, negou as acusações; o vereador Ivaldo Rodrigues também falou sobre o caso no João Paulo

OESTADOMA.COM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h44

SÃO LUÍS - O deputado federal Weverton Rocha (PDT) e o vereador Ivaldo Rodrigues (PDT) foram hostilizados no fim da manhã deste domingo (30) nas proximidades da U.I João Paulo II, no bairro Habitacional Turu, na capital. Vídeos enviados por leitores de O Estado, mostram populares os acusando de boca de urna.

Segundo testemunhas, eles estavam distribuindo adesivos do candidato à reeleição Edivaldo Holanda Júnior (PDT), da coligação Pra Seguir em Frente. Um pequeno tumulto foi formado e populares começam a gritar "“Cadê o dinheiro da UNE (União Nacional dos Estudantes")?”.

As imagens também mostram o deputado explicando o adesivo que deu a um eleitor: "Ele é filiado ao partido, ele é militante nosso". Em seguida, o vereador se dirige a um outro eleitor que questionava a situação, o chama de "palhaço" e pede respeito. O eleitor responde: "palhaço é tu".

Um policial militar tentou intervir e um do exército conversou com o deputado e vereador. Após dar explicações, os dois se retiraram do local.

OEstadoMA.com entrou em contato com o deputado, que negou que tenha tentado distribuir material de campanha. Ele afirmou que estava apenas acompanhando o voto do vereador Ivaldo Rodrigues (PDT) em escola do Habitacional Turu. Ele disse que o tumulto foi fruto de uma discussão com militantes do candidato Eduardo Braide (PMN).

Ele alegou que estava no local apenas se manifestando de maneira individual, o que é permitido: "É permitido realizar manifestação individual e silenciosa da preferência política do cidadão, desde que não haja aglomeração. Nesse contexto, permite-se o uso de peças de vestuário, acessórios (bonés, fitas, broches, bandanas), bem como o porte de bandeira ou de flâmula, ou afixação de adesivos em veículos ou objetos de propriedade do eleitor", diz a legislação eleitoral.

Em relação ao vídeo, ele disse que "não tem nada que caracterize a denúncia".

O vereador Ivaldo Rodrigues também falou com OEstadoMA.com. "Eu fui votar e um militante pediu um adesivo e eu tirei o meu e dei a ele. Um homem começou a nos agredir e chamou os policiais. Um pequeno tumulto se formou pois ele achou que era boca de urna. Não se faz boca de urna com adesivo. Se faz com dinheiro. Eu nem com a minha carteira estava. Inclusive, eu conheço o militante. Ele é da juventude do partido", explicou.

Assista ao vídeo do momento da confusão

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