Cinema

Ingressos gratuitos são garantidos pelo projeto "Eu Faço Cultura"

A iniciativa da Fenae e das Apcef garante acesso à cultura em todo o Brasil

Atualizada em 11/10/2022 às 12h45
Cena do filme "O lar das crianças peculiares", em exibição no Kinoplex
Cena do filme "O lar das crianças peculiares", em exibição no Kinoplex (O lar das crianças peculiares)

Democratizar o acesso à cultura, oportunizando acesso a cinema e teatro, entre outros, é o objetivo do projeto “Eu faço cultura”, que consiste na compra de ingressos do produtor cultural ou fornecedores de cultura e distribuição aos beneficiários finais, com subsídio total do Governo Federal, por meio da Lei Rouanet.

Para efetuar resgates de produtos culturais, é preciso realizar um cadastro simples e rápido no site do projeto. Entre os beneficiários que podem aproveitar estão ONGs, escolas públicas, microempreendedores individuais e usuários do programa Bolsa Família, entre outros programas sociais do governo. No total, mais de 600 mil pessoas têm acesso aos produtos da plataforma por meio de cadastros próprios ou de parceiros de distribuição. A iniciativa é da Fenae e das Apcef, com a participação de milhares de empregados da ativa, aposentados da Caixa e patrocínio da Caixa Seguradora e da PAR Corretora.

Em São Luís, recentemente, foram distribuídos 15 ingressos gratuitos para a peça “Os Homens Querem Casar & As Mulheres Querem Sexo 2”, apresentada nos dias 17 e 18 de setembro, no Teatro Arthur Azevedo (Rua do Sol). Atualmente, o projeto tem parceria com a rede de cinemas UCI Kinoplex. “É um projeto que pode abarcar diferentes benefícios, como entradas para cinema e teatro. As pessoas podem escolher o filme (exceto em 3D) que quiserem e cada uma pode resgatar dois produtos por temporada. Temos ainda a biblioteca renovada, onde diretores cadastram suas escolas e nós mandamos livros. Em São Luís, ainda estamos contando com a divulgação para que as bibliotecas tenham conhecimento do projeto, assim como cinemas e teatros”, disse Moacir Carneiro, diretor sociocultural da Fenae, empresa responsável pelo projeto.

Moacir Carneiro informou que o cadastramento das bibliotecas é simples e não precisa mandar documentação. “Eles recebem os livros diretamente do fornecedor. São livros adequados para os alunos das escolas. Esses obras são paradidáticas”, informou. O projeto engloba música, DVD, dança, circo, etc. No Maranhão, o primeiro produto foi cinema. “Em 2010, tiramos quase 14 mil empregados da caixa doando imposto de renda. No Brasil inteiro, em torno de 18 mil doações, desse total, quase 14 mil eram empregados da caixa. Trata-se do maior projeto de incentivo à cultura feito por pessoas físicas no Brasil”, finalizou Moacir Carneiro.

Desde 2006, a Fenae, que também é responsável por diversas ações na área cultural, como o Música Fenae e o Talentos Fenae/Apcef, aposta no “Eu Faço Cultura” para transformar o empregado da Caixa em um incentivador cultural. Anteriormente, a ideia era levar atrações e oficinas para regiões carentes. Agora, o projeto se transformou em uma plataforma digital, porém o objetivo continua o mesmo: democratizar, formar plateias e dar impulso ao mercado cultural com amparo ao pequeno e médio produtor. Os ingressos são destinados apenas a filmes em 2D.

Outras informações:http://www.eufacocultura.com.br

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.