Olimpíadas

Presidente francês chega ao Brasil para festa olímpica

François Hollande está em campanha para levar os Jogos Olímpicos de 2024 para Paris; a prefeita parisense Anna Hidalgo também está no Rio

PAULO ROBERTO CONDE ENVIADO ESPECIAL AO RIO DA FRANCE PRESSE

Atualizada em 11/10/2022 às 12h46
O presidente da França, François Hollande, é recebido pelo ex-jogador Paulo Lima Cesar Caju em sua chegada ao Rio/Jack Guez/AFP
O presidente da França, François Hollande, é recebido pelo ex-jogador Paulo Lima Cesar Caju em sua chegada ao Rio/Jack Guez/AFP (França)

RIO DE JANEIRO - O presidente da França, François Hollande, chegou ontem ao Rio de Janeiro. De olho nos Jogos Olímpicos de 2024, o francês desembarcou para uma visita de dois dias em um avião que exibia o logo da candidatura de Paris à competição.

A prefeita de Paris, Anna Hidalgo, já se encontra no Rio e ambos, além de defender a candidatura parisiense para sediar o evento, participarão da cerimônia de abertura dos Jogos do Rio-2016.

"É uma bela experiência para o que vem a seguir, uma vez que Paris é candidata [aos Jogos Olímpicos de 2024] e nós queremos fazer o melhor para preparar nosso dossiê", disse Hollande. "Paris é uma cidade que está sem os Jogos Olímpicos há muito tempo", brincou.

A capital francesa disputa o direito de receber os Jogos de 2024 com Roma (Itália), Budapeste (Hungria) e Los Angeles (Estados Unidos).

Além de Hollande, a abertura dos Jogos terá a presença de chefes de Estado como Maurício Macri (Argentina), Juan Manuel Santos (Colômbia) e Horacio Cartes (Paraguai), além do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi.

SEGURANÇA

Hollande classificou a segurança como "uma condição indispensável". Ele disse saber "que os terroristas podem atacar tudo. Por isso, precisamos de todo o nível de segurança e sei que o Brasil está sendo capaz disso, com uma grande vigilância. É uma exigência necessária."

O presidente da França cometeu também uma gafe. "Quero saudar os Jogos do Rio, porque acredito que serão bem-sucedidos. É a primeira vez que a América Latina acolhe os Jogos Olímpicos", afirmou, se esquecendo que a Cidade do México também já sediou a Olimpíada em 1968. "O Movimento Olímpico é uma ação mundial. Acredito que o Rio estará à altura, será um grande evento."

Escoltado por agentes franceses, Hollande circulou com seguranças e carros da Polícia Federal. Ele também foi acompanhado por Carlos Arthur Nuzamn, presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro).

"Creio que o presidente Hollande, ao vir aqui, ao vir ao Parque Olímpico de uma maneira tão espontânea, tão agradável, dá essa demonstração de enorme confiança no governo brasileiro, no comitê organizador e no trabalho que está sendo feito", afirmou Nuzman.

Há um receio do governo de que manifestantes contrários a Temer promovam bloqueios no trajeto das autoridades até o Maracanã, além da preocupação de que os atos contra o presidente interino, Michel Temer, atraiam a atenção da mídia internacional.

Para evitar interrupções, as forças militares farão segurança ostensiva na avenida Presidente Vargas, por onde deve passar o comboio das autoridades que sairá do Palácio do Itamaraty, antiga sede da chancelaria brasileira.

A maior parte dos chefes estrangeiros se deslocará em ônibus, com a exceção dos presidentes do Brasil e da França, e do secretário americano John Kerry, que usarão veículos próprios. Caso o trajeto seja bloqueado, não está descartada a possibilidade do uso de helicóptero.

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