Tido como um dos principais responsáveis pela recente ascensão do deputado estadual Wellington do Curso (PPS) como pré-candidato a prefeito da capital – ao rebater toda denúncia do parlamentar contra a Prefeitura de São Luís -, o pai do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), deputado Edivaldo Holanda (PTC), decidiu adotar outra estratégia quando a gestão do filho é tema de debates na Assembleia Legislativa.
E já colocou em prática a nova postura na sessão de ontem. Em dois momentos – durante um discurso do próprio Wellington do Curso e em um do deputado Eduardo Braide (PMN), este também pré-candidato a prefeito – a administração Holanda Júnior foi o alvo, mas o pai do prefeito negou-se a comentar os temas.
Em vez disso, preferiu enaltecer ações do pedetista, com destaque para o programa de habitação popular que vem sendo implementado pela Prefeitura de São Luís.
“Este é o maior programa de habitação já realizado e em andamento em município brasileiro”, enfatizou, informando que 10 novos conjuntos habitacionais já foram construídos e entregues e mais seis estão em andamento, e pontuando que no dia 30 de junho foram entregues mais de 944 habitações.
Ao largo – Ao preferir não comentar denúncias contra a gestão municipal, o deputado Edivaldo Holanda quer evitar dar mais exposição aos adversários do filho – principalmente depois de Wellington do Curso praticamente haver dado os primeiros passos como pré-candidato justamente a partir de embates com o colega de parlamento.
No caso de ontem, Eduardo Braide comentou que a tragédia que culminou com oito mortes no Campo de Perizes, no domingo, 3, também ocorreu porque São Luís transporta seu lixo para Rosário, onde há um aterro sanitário – o caminhão que provocou o acidente transportava resíduos sólidos.
Em seu discurso, o deputado defendeu a criação de um sistema consorciado de tratamento de resíduos para os quatro municípios da Região Metropolitana de São Luís. Segundo o parlamentar, o custo mensal da limpeza urbana na capital, um dos mais altos do país, deve ser reduzido.
“O valor que se paga para coletar o lixo de São Luís é de R$ 10,5 milhões por mês. Um custo altíssimo, com serviço de péssima qualidade. Uma cidade que vise o seu desenvolvimento sustentável precisa resolver os seus próprios problemas de resíduos sólidos. Qual a dificuldade de implantar o sistema de resíduos sólidos consorciado entre os quatro municípios da Região Metropolitana”, afirmou.
Já Wellington do Curso criticou a ausência do prefeito na VI Conferência Municipal das Cidades. “A ausência do chefe do Executivo, o Prefeito Edivaldo Holanda Júnior, e de vereadores representados pelo Legislativo Municipal foi a demonstração do desprezo que nutrem pelo mecanismo de participação popular”, disse.
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