Dedicação, força de vontade e disciplina são qualidades que a maioria das mulheres orgulha-se de tirar vantagem sobre os homens. E quando o assunto diz respeito a esportes e atividades físicas, elas costumam ser os maiores exemplos. Na era do culto ao corpo, que se confunde com a vaidade intrínseca das mulheres modernas, isto parece ser uma tarefa fácil, e não escolhe idade. Para aquelas que não abdicam de uma rotina com esportes, não há receita melhor para a felicidade.
Aos 72 anos, a administradora escolar aposentada Maria Bezerra de Menezes não pretende abandonar as piscinas tão cedo. Ela nada desde a adolescência e ano passado venceu um campeonato em Fortaleza na categoria “Melhor do Ano”, por sua plena dedicação ao esporte e habilidade nas braçadas. Maria, que tem asma e hérnia de disco, é uma mulher adepta do esporte e disto se orgulha. Seu único remédio é a água.
“Nada tomo para essas duas doenças, apenas nado e quando não o faço, sinto uma falta enorme. Mas isto quase não ocorre, pois sigo uma rotina rígida, pois sou uma mulher comprometida e praticar atividade física me faz uma mulher realizada e feliz”, diz.
Casada e mãe de uma filha, Maria Bezerra conta que tem amigas (algumas com mais idade que ela) com quem divide a piscina no complexo aquático da Academia Viva Água, onde frequenta semanalmente e religiosamente. Todas dividem a mesma opinião e não reclamam da vida por qualquer coisa. “A vida é movimento e nós mulheres precisamos disso”, afirma.
Saúde de ferro
Como ela, a octogenária Antônia Felicidade do Nascimento tem uma saúde de ferro graças ao esporte, que faz parte de sua vida há mais de 30 anos. “Já inclusive participei de eventos sem caráter competitivo em São Luís”, revela Antônia, que nada três vezes por semana e já deixou de lado a profissão, costureira, mas não a piscina, pois é uma mulher apaixonada por água. Quem assiste a uma sessão de natação de Antônia é capaz de jurar que ela tem, no mínimo, 10 anos a menos. No rosto, um sorriso de satisfação.
Bicampeã maranhense de fisiculturismo, campeã brasileira e sul-americana, a atleta Edésia Araújo Martins livrou-se da depressão graças ao esporte e hoje veste um largo sorriso no rosto. “Ele me fez ver que eu podia, enquanto me achava incapaz. Depois, porque viver saudável é comigo mesmo”, conta a desportista, que também treina na Academia Viva Água.
Edésia conta que, como toda mulher, a vaidade fala mais alto e por isso também ela apostou em uma rigorosa dieta e aprendeu muito sobre alimentação, adotando uma rotina intensa de treinos. Aos 43 anos, participa de competições e já viajou para mundiais na Hungria, Índia e Tailândia.
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