Abaixo a política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h50

A opinião pública não conhece as ideias dos candidatos do PSDB à prefeitura de São Paulo. Mas sabe que nas prévias houve uso da máquina do governo estadual, do poder econômico e que militantes foram pagos. As acusações ocorrem entre companheiros. Em outubro, adversários vão disputar o pleito. O que esperar? Consultores avaliam que essa troca de farpas será generalizada e que isso fará a militância antipolítica se fortalecer.

Ecos políticos da Lava-Jato

Analistas políticos estão debruçados na pesquisa Datafolha (24 e 25/2), pois revela que ninguém está ocupando o espaço aberto pela rejeição ao ex-presidente Lula (49%). É grande o impacto negativo decorrente da Operação Lava-Jato e seus desdobramentos. Ainda assim, nos diversos cenários, Lula oscila de 19% a 21%. Derrotado em 2014 pela presidente Dilma, o senador Aécio Neves (PSDB) oscila entre 20% a 24%. Marina Silva (Rede) está no mesmo patamar, indo de 17% a 23%. Especialistas avaliam que falta quem aglutine as forças sociais. O desempenho de Lula não lhe permite vencer em 2018, mas pode salvar o PT da uma grande derrocada.

Tricotando

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o presidente do PSDB, Aécio Neves, tiveram uma conversa na semana passada. Na mesa, a candidatura de Carlos Osorio à prefeitura. Paes quer Osorio fora e teria acenado com aliança em futuros projetos.

Resgate

A defesa do governador Geraldo Alckmin (SP) por prévias para a escolha do candidato do PSDB à Presidência (2018) já foi defendida, no passado, pelo senador Aécio Neves (MG). Tucanos paulistas lembram que, em 2009, o mineiro foi um fervoroso defensor das prévias para as eleições de 2010, quando o PSDB optou por lançar José Serra.

Fora da lista

As associações de carreira da AGU foram surpreendidas com a nomeação do ex-ministro José Eduardo Cardozo. Elas preparavam uma votação nacional para eleger uma lista tríplice para submeter à presidente Dilma.

Estica, encolhe e puxa

Há um debate interno no PT sobre as eleições 2016. Uma ala do partido defende o lançamento do maior número possível de candidatos às prefeituras. Diz que, embora fragilizado, o PT tem que ir para o ringue. Outras lideranças da sigla dizem que é melhor se preservar e apoiar aliados.

Esquentou a chapa

Bombeiros também entraram em campo. Procuram minimizar a divergência entre PT e governo na votação da Petrobras. Lembram que isso já ocorreu na votação das MPs do Ajuste Fiscal, a 664 e a 665, e o mundo não acabou.

Teto de vidro

Deputados reclamam do lobby de representantes do Judiciário. Eles pressionam pela rejeição do texto que regula o teto do funcionalismo público. Pedem que diárias não sejam calculadas no teto.

O SENADOR Paulo Rocha deve ser anunciado, nesta semana, o novo líder do PT na Casa. O ex-líder Humberto Costa assumiu a liderança do governo.

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