França

Hollande promete fazer o possível para ''destruir o exército de fanáticos''

Presidente participou de evento em homenagem às vitimas de ataques; famílias e feridos nos atentados foram ao Palácio dos Inválidos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h53

Paris - O presidente francês, François Hollande, prometeu ontem fazer todo o necessário para "destruir o exército de fanáticos" responsável pelos atentados de Paris, reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI).

O chefe de Estado francês denunciou a "horda de assassinos" que atuaram "em nome de uma causa insana e que traíram seu Deus" durante uma homenagem aos 130 mortos, de acordo com a agência France Presse.

"Aqueles que caíram 13 de novembro encarnam nossos valores e nosso dever é mais do que nunca fazê-los viver. Não cederemos nem ao medo, nem ao ódio. E se o ódio tomar conta de nós, vamos colocá-lo a serviço da determinação tranquila para defender a liberdade", declarou.

O governo fez a homenagem no Palácio dos Inválidos, antigo hospital que recebia vítimas de guerra e que acolhe atualmente o Museu da Guerra. "Para responder ao medo, multiplicaremos as canções, os shows, os espetáculos, continuaremos a ir a estádios", enfatizou durante seu discurso de cerca de 15 minutos.

“Combateremos até o fim. Nós não mudaremos. Nós seremos unidos sobre o essencial”, declarou. “Os terroristas fracassarão. Eles têm o objetivo da morte. Nós temos o amor pela vida”, afirmou o presidente francês.

Cerimônia

Depois da Marselhesa, o hino nacional francês, a cerimônia teve início com a canção "Quand on a que l'amour", do belga Jacques Brel, e "Perlimpinpin" da francesa Barbara, enquanto as fotos das vítimas eram exibidas em um telão.

Quase 2.600 pessoas, incluindo parentes de vítimas, participam na cerimônia. Alguns dos mais de 350 feridos nos ataques a restaurantes de Paris e nas explosões no Stade de France também estavam presentes. Hollande lembrou que a maior parte das vítimas tinham menos de 35 anos.

Na semana passada, o Parlamento francês apoiou uma ampliação de três meses do estado de emergência declarado imediatamente após os ataques para dar às forças de segurança mais liberdade de ação no combate a grupos militantes islâmicos, segundo a Reuters.

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