Bandeira Verde

Até o fim!

Até o fim!

Ney Farias Cardoso

Atualizada em 11/10/2022 às 12h53

Não tenho bola de cristal. Ninguém tem. Nem os matemáticos. Afinal, os números mudam de rodada para rodada. A (mês que vem finada) “Playboy”, no começo do ano colocou o Vasco entre os times que tinham condições de pelo menos pleitear uma vaga na Copa Sul-Americana do ano que vem.

Essa avaliação foi tomada numa época em que tudo estava bem, para o Gigante da Colina. O título carioca premiou uma campanha que, se não foi das mais brilhantes, sem dúvida alguma colocou o Vasco entre os times que poderiam fazer “um bonito” no Campeonato Brasileiro que se avizinhava. Para vocês verem como o futebol é, por excelência, um esporte complicado de você fazer prognósticos, previsões e avaliações.

Por exemplo: o Corinthians do começo do ano não tem nada a ver com o Corinthians campeão brasileiro. Uma partida após a outra depois da queda na Libertadores e no Paulistão, Tite foi encontrando a formação ideal – com Jadson, Renato Augusto, Ralf e Vagner Love em grande fase. Com muita vontade de levar o sexto troféu para o Parque São Jorge.

Penso também no Santos dos primórdios do Nacional, que nadava contra a maré, na parte de baixo da tabela, pouco (ou nada) se parece com o Peixe que hoje conta com o melhor jogador do Brasileiro de 2015, o mais que talentoso Ricardo Oliveira, que, sabendo de sua idade – já avançada para o futebol atual, de muita técnica e alta velocidade nos noventa minutos -, soube encontrar uma forma de atuação capaz de aliar força e eficiência. Tanto que começou a fazer gols como quem vai à feira comprar pitomba.

Os times acima mencionados têm, é claro, motivos de sobra para capitalizar, ao término de 2015. Até mesmo o Flamengo, que durante várias rodadas chegou a flertar com o G-4, acabou perdendo a chance de se consolidar entre os quatro melhores mesmo com a chegada do “matador” Guerrero e nos dias que seguem encontra-se na módica 11ª posição – isso até o jogo contra a Ponte Preta. Se não foi a campanha com que os rubro-negros sonhavam, teve o mérito de manter o Mengo na Primeira Divisão. O que pode ser um prêmio e tanto, no fim das contas.

E o Vasco? Bom, a equipe de São Januário está fazendo de tudo para escapar da situação difícil em que se encontra. Por outro lado, também está fazendo poucas e boas para seguir no rumo da Segunda Divisão, o que seria o terceiro rebaixamento em oito anos. Um recorde. E também teste para cardíaco, porque sofreu ontem para superar o Joinville. O último colocado. A partida que mais resumiu a trajetória no Brasileiro deste ano. Mas você vê que há luta. “Eu acredito!”, gritava o torcedor. Até o fim.

Ou então: “O pulso ainda pulsa”. Por fim.

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