Migração

Alemanha estima receber 800 mil refugiados até o fim do ano

Governo alemão disse esperar da União Europeia uma resposta conjunta para essa movimentação de pessoas cada vez maior entre os países da Europa

Atualizada em 11/10/2022 às 12h55
Ministro do Interior, Thomas de Maiziere, disse que a Alemanha a Alemanha baterá o recorde de 1992, de 440 mil refugiados do Leste Europeu
Ministro do Interior, Thomas de Maiziere, disse que a Alemanha a Alemanha baterá o recorde de 1992, de 440 mil refugiados do Leste Europeu (alemanha)

Berlim - A estimativa de pedidos de asilo na Alemanha praticamente dobrou em relação à última previsão feita pelo governo alemão. Inicialmente, estavam previstos 450 mil, número que deve chegar a 800 mil até dezembro deste ano. "É quase quatro vezes a quantidade que recebemos ano passado", disse o ministro do Interior, Thomas de Maiziere.

Nós não queremos controle nas fronteiras, mas no longo prazo - e eu disse isso várias vezes -, se os outros países não seguirem as regras, teremos que determinar o que isso significa para a livre circulação de pessoas na Europa" Thomas de Maiziere, ministro do Interior da Alemanha
A revisão dos números acompanha o intenso fluxo migratório vivido pela Europa como um todo, mas sobretudo pela Alemanha, país que mais tem recebido solicitações de asilo no continente. Se a estimativa para o final do ano se confirmar, a Alemanha baterá o recorde de 1992, de 440 mil refugiados do Leste Europeu.

Tanto a chanceler alemã, Angela Merkel, quanto o ministro do Interior disseram que o país tem condições de dar conta do desafio. Porém, Maiziere reforçou a necessidade de uma resposta conjunta da União Europeia, e disse que, se não chegar a um acordo, o bloco pode colocar em risco a livre circulação de pessoas.

Segundo o ministro, a Alemanha não quer o controle das fronteiras, "mas no longo prazo, se os outros países não seguirem as regras, teremos que determinar o que isso significa para a livre circulação de pessoas na Europa".

Nós não queremos controle nas fronteiras, mas no longo prazo - e eu disse isso várias vezes -, se os outros países não seguirem as regras, teremos que determinar o que isso significa para a livre circulação de pessoas na Europa" Thomas de Maiziere, ministro do Interior da Alemanha

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