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Rodas de carro de sertanejo não eram originais, afirma polícia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h57

Goiânia - A Polícia Civil divulgou ontem que as rodas do carro de Cristiano Araújo não eram originais de fábrica. O cantor e a namorada morreram após o motorista perder o controle da direção do veículo e capotar na BR-153, entre Morrinhos e Pontalina. Ainda será feita uma investigação junto à fabricante do automóvel para saber se essa alteração pode ter ligação com o acidente. A prima do empresário do cantor, afirmou que um dos pneus estourou.

No veículo também estavam o motorista do cantor Cristiano Araújo, Ronaldo Miranda, e um dos empresários dele, Victor Leonardo. Eles estão internados no Instituto Ortopédico de Goiânia (IOG) em estado estável, mas sem previsão de alta.

Investigações - Para o delegado, a descoberta que as rodas não eram originais de fábrica é motivo para novas investigações. A informação foi passada por um revendedor da Land Rover, empresa que desenvolveu o Range Rover, carro do cantor.

“Observando as rodas do carro do cantor, ele nos informou que eram de tamanhos diferentes das originais de fábrica. Agora vamos solicitar uma análise técnica com a participação de peritos da fábrica para pegar informações técnicas que ficam salvas no sistema do veículo e ver se essa alteração nas rodas pode ter contribuído para o acidente”, disse o delegado Fabiano Henrique Jacomelis. Com isso será possível também definir a velocidade do veículo no momento da saída de pista.

Na quarta-feira (24), dia do acidente, a prima do empresário de Cristiano que estava no carro, Victor Leonardo, disse que o pneu do carro estourou, provocando o acidente. “Ele disse que ouviu o pneu estourar. Quem nega está mentindo. O carro tem muita potência, mas o motorista seguia na velocidade permitida. Não foi culpa de ninguém. Ele diz que lembra de ouvir o Cristiano gritando logo após o acidente, mas apagou e só acordou quando já estava em Goiânia”, disse Rosana Jacintho.

Além dessa informação passada pelo revendedor, outro fato chamou a atenção do investigador. “Recebemos uma informação anônima de que as rodas foram soldadas ao carro. Quando analisamos a roda, foi observada uma coloração diferente. Isso tudo ainda será investigado para saber o que causou a perda de controle da direção por parte do motorista”, explicou Jacomelis.

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