Agentes do 5º DP prendem suspeito de dois homicídios

Ronilson Sousa Abreu, o Pernalonga, responde por dois assassinatos praticados em São Luís

Atualizada em 11/10/2022 às 13h29
(T)

A equipe de capturas do 5º Distrito Policial (Anjo da Guarda), em atendimento a uma determinação da Justiça, prendeu, na manhã de ontem, no Boqueirão, na área da mineradora Vale, Ronilson Sousa Abreu, o Pernalonga, de 31 anos. Segundo a Polícia Civil, ele é suspeito de cometer dois homicídios, entre os meses de dezembro de 2012 e este mês, na área Itaqui-Bacanga.

O mandado de prisão foi expedido pelo juiz Gilberto de Moura Lima, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, e cumprido em operação coordenada pelo delegado Gustavo Machado. "O suspeito mora na Rua do México, aqui mesmo no Anjo da Guarda, mas o localizamos no Boqueirão, logo no início da manhã. Ele confessa a autoria dos dois crimes, mas alega legítima defesa", disse delegado.

De acordo com a polícia, a primeira vítima de criminosos foi João Batista Barbosa Santos, conhecido como Paulo, de 34 anos. Os dois teriam se desentendido na Rua Gervásio Santos, na localidade conhecida como Mangueirão, onde funciona uma boca de fumo. Pernalonga tinha ido ao local comprar maconha e acabou esfaqueando a vítima durante a briga.

João Batista Barbosa Santos, que era morador da Rua São Pedro, no bairro Vila Isabel, morreu horas depois, na tarde do dia 11 de dezembro, no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I). Na ocasião, um amigo de Paulo, Claudionilson Melo Pereira, conhecido como Cláudio, de 30 anos, tentou intervir na luta corporal entre os dois e foi ferido na mão, o que o fez jurar que vingaria a morte de João Batista.

"No dia 2 deste mês, Pernalonga voltou ao Mangueirão e lá foi surpreendido por Cláudio, que, armado de um revólver, tentou atirar contra ele, mas a arma teria falhado nas primeiras tentativas. O suspeito afirma que aproveitou a situação para empunhar uma faca e matá-lo antes que ele respondesse", acrescentou Machado.

Claudionilson Melo Pereira foi atingido no peito, costas e na virilha. Assim como o amigo, a vítima morreu no centro cirúrgico do Socorrão I. Acompanhado de um advogado, Ronilson Sousa Abreu disse aos jornalistas que nos dois casos agiu em legítima defesa. "Não tive saída. Se não matasse eles, eles me matariam", declarou.

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