Morre o professor e membro da AVL Kalil Mohana, 75 anos

Natural de Viana, ele foi professor da Uema, do Colégio Marista, autor da obra “Viajando e Educando: As grandes Viagens”

Atualizada em 11/10/2022 às 14h03
(T)

Morreu ontem no Hospital UDI, em São Luís, o escritor e professor aposentado da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) Kalil Mohana, 75 anos. Em nota, o hospital informou que a morte do professor ocorreu às 8h30 em decorrência de insuficiência respiratória. O corpo de Kalil Mohana foi velado na Pax União e seu sepultamento será realizado hoje às 17h no Cemitério do Gavião.

O sobrinho de Kalil, José Antônio Mohana, que passou a noite no hospital aguardando por melhora do estado de saúde do tio, informou que, há cerca de 60 dias, ele começou a se sentir mal vindo, por este motivo, a procurar atendimento médico. "Por ser cardiopata e ter se sentido mal, ele procurou o hospital, mas só recebeu a medicação e retornou para casa. Há mais ou menos 20 dias ele retornou à unidade e os médicos decidiram mantê-lo internado e pouco tempo depois ele teve que ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), porém, infelizmente, ele não resistiu e faleceu hoje cedo", disse José Antônio Mohana.

Legado - Além de professor da Uema, Kalil foi professor durante décadas do Colégio Marista e membro fundador da Academia Vianense de Letras e autor do livro "Viajando e Educando: As grandes Viagens".

"Tenho a certeza de que a comunidade acadêmica perdeu hoje um de seus membros mais apaixonados pela profissão. Para Kalil, os ensinamentos não deveriam ficar restritos à sala de aula e por isso era comum ele realizar excursões com seus alunos para a Amazônia, prova disso foi também uma viagem que ele fez com um grupo de universitários até à Usina Nuclear de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro", completou seu sobrinho.

Kalil Mohana nasceu em 8 de novembro de 1935, na cidade de Viana. Graduado em Geografia, História e Pedagogia, Kalil Mohana exerceu também o cargo de diretor do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Ele ocupava a cadeira de nº 8 da Academia Vianense de Letras, cujo patrono é seu irmão, o médico, escritor e padre João Mohana.

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