Mais um dia histórico para Cesar Cielo, que quebrou recorde mundial nos 50m livre

Nadador cumpre objetivo final e garante medalha de ouro com o supermaiô em SP

Atualizada em 11/10/2022 às 14h19
(T)

São Paulo - A busca desenfreada de Cesar Cielo por quebrar recordes mundiais no Campeonato Brasileiro Sênior de Natação finalmente deu resultados na manhã de ontem. Na prova em que é especialista, os 50 metros livre, o brasileiro cravou 20s91 e baixou em três centésimos a antiga melhor marca, pertencente ao francês Frederik Bousquet. Nos últimos dois dias, Cielo havia se aproximado de recordes tanto nos 50m curta quanto nos 100m livre, ficando pouco abaixo de fazer história - na disputa mais longa, o nadador mais rápido já era mesmo ele, que se consagrou no último Mundial, disputado em Roma.

Ontem, o campeão olímpico teve mais uma chance e desta vez não a desperdiçou, tornando-se o primeiro atleta das Américas a completar os 50 metros abaixo de 21 segundos. "Acordei às três da manhã hoje (ontem). Fui dormir às 11h e acordei cedo. Queria muito que isso acontecesse", disse Cielo, dando conta da "ansiedade" pelo recorde.

Ela se explica porque se tratava da última oportunidade para ele cumprir o feito utilizando os supermaiôs, que a partir da próxima temporada serão banidos da natação. Com bermudas, os tempos na natação devem aumentar consideravelmente em todas as provas.

A nova conquista de Cielo serve para encerrar em alta o melhor ano de sua carreira. No Mundial, o paulista faturou duas medalhas de ouro, mas garantiu o recorde somente na distância mais longa. Na mais curta, o tempo de 21s08 foi suficiente para bater o próprio Bousquet, que havia cravado 21s94 durante o Campeonato Nacional Francês, em abril passado.

Bousquet é colega do brasileiro de treinamentos nos Estados Unidos, onde realizou toda a sua preparação para se consagrar em Roma e em Pequim. Por causa disso, "todo mundo" dizia que o atleta não brilhava em função do que fazia no Brasil, conforme ele mesmo lembrou. Agora, conseguiu provar o contrário. "Esse recorde estava engasgado e é muito importante para o Albertinho (Alberto Oliveira), que me treina desde os 16 anos. Treinei o semestre todo no Brasil com o Albertinho e está aí", desabafou.

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